Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com - A Bernstein elevou seu preço-alvo para a Coinbase (NASDAQ:COIN) para US$ 510, o mais alto do mercado, chamando-a de "a empresa mais incompreendida em nosso universo de cobertura de criptomoedas".
Os analistas, liderados por Gautam Chhugani, reiteraram a classificação de Outperform e estabeleceram o novo preço-alvo de US$ 510, o que implica um potencial de alta de 48% em relação aos níveis atuais.
A corretora vê a Coinbase como a plataforma dominante de negociação de criptomoedas nos EUA e a única empresa nativa de cripto no S&P 500. Sua liderança abrange negociação, custódia e infraestrutura.
A Bernstein destacou o papel crescente da Coinbase como um "banco universal de criptomoedas", enfatizando seu maior negócio de stablecoins entre as exchanges, custódia institucional, derivativos e infraestrutura on-chain via blockchain Base.
"Apesar de múltiplos impulsionadores de crescimento, o consenso permanece pessimista sobre o maior banco universal de criptomoedas", escreveram os analistas.
O relatório destacou os resultados do 1º tri da Coinbase e elevou suas estimativas de lucros para 2027 em 28%, para US$ 20,38 por ação, impulsionado pela alavancagem operacional.
Apesar do amplo ceticismo em Wall Street, as estimativas de LPA da Bernstein para a Coinbase em 2025 e 2026 são mais do que o dobro do consenso. A firma agora avalia a ação em 25 vezes seus lucros projetados para 2027, acima do múltiplo anterior de 21.
Além disso, os analistas argumentam que as preocupações sobre o aumento da concorrência não se materializaram. A taxa de captação de varejo da Coinbase permaneceu estável no 1º tri em 140 pontos-base, e sua participação global no mercado de negociação à vista subiu de 7,2% para 7,8%.
"Acreditamos que os clientes da COIN valorizam mais a confiança/segurança em relação ao mero preço, dado o histórico traiçoeiro de hacks/fraudes em exchanges globalmente", acrescentaram os analistas.
Eles também esperam que o lançamento de futuros perpétuos nos EUA expanda a presença da Coinbase em derivativos, que já inclui a exchange internacional e a Deribit, a maior plataforma de opções de criptomoedas globalmente.
O crescimento das receitas não relacionadas a negociações da Coinbase—particularmente de staking, stablecoins e custódia—também foi um fator-chave por trás da revisão das perspectivas. Em 2024, a receita não relacionada a negociações representou cerca de 42% do total da empresa, acima dos 14% em 2020.
"A COIN também adicionou vários negócios de rápido crescimento, como custódia institucional, serviços de blockchain Base e mesa de empréstimos Prime, emergindo assim como a ’Amazon (NASDAQ:AMZN) dos serviços financeiros de criptomoedas’, oferecendo serviços financeiros de criptomoedas além da simples negociação", acrescentaram os analistas.
A Bernstein agora espera que a Coinbase gere US$ 9,5 bilhões em receita em 2025, subindo para US$ 12,7 bilhões em 2026 e US$ 14,1 bilhões em 2027. O aumento é impulsionado pelo forte crescimento tanto em negociações—particularmente futuros perpétuos—quanto em segmentos não relacionados a negociações, como staking e stablecoins.
Apesar de uma redução no LPA reportado para 2025 devido a perdas de preço-justo, a corretora elevou sua estimativa de LPA ajustado para o ano para US$ 11,26.
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