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Por Anna Tong e Max A. Cherney e Stephen Nellis
SÃO FRANCISCO (Reuters) - A startup de computação quântica PsiQuantum está levantando pelo menos US$750 milhões em uma avaliação pré-investimento de US$6 bilhões, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.
A BlackRock (NYSE:BLK) está liderando o esforço de captação de fundos, que ainda não foi concluído, disse uma das fontes.
Ao contrário de algumas startups de computação quântica que usam materiais exóticos, a PsiQuantum busca modificar técnicas tradicionais de fabricação da indústria de semicondutores.
A empresa usa tecnologia fotônica existente -- o mesmo tipo de fabricação de chips usado para criar conexões de fibra óptica para comunicações de internet -- em uma fábrica administrada pela GlobalFoundries (NASDAQ:GFS) em Nova York. A PsiQuantum diz que planeja fabricar milhões de chips quânticos.
Ampliar esses planos para produzir um grande volume de processadores de computação quântica é um empreendimento caro e complexo, que requer captação de fundos, disse uma das fontes.
Startups e grandes empresas de tecnologia estão investindo na computação quântica, que pode resolver problemas complexos que levariam milhares ou milhões de anos se computadores convencionais fossem usados, como prever como átomos e moléculas irão interagir. Cientistas também esperam usar máquinas quânticas para desenvolver novos materiais para baterias e novos medicamentos.
Nos últimos meses, a Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) e a Amazon (NASDAQ:AMZN) revelaram novos chips de computação quântica. Na semana passada, a Nvidia (NASDAQ:NVDA), maior empresa de chips do mundo, disse que estabelecerá um centro de pesquisa de computação quântica em Boston.
A PsiQuantum está trabalhando com os governos da Austrália e dos Estados Unidos para construir dois computadores quânticos nos próximos anos -- um em Brisbane e outro em Chicago.
Os computadores quânticos existem há décadas, mas seus erros os impediram de serem mais úteis que os modelos convencionais. Nos últimos anos, as empresas fizeram avanços na fabricação de chips quânticos melhores e na correção desses erros.
A PsiQuantum disse que acredita que terá uma máquina útil em 2029 ou antes, enquanto o Google afirmou no início deste ano que terá aplicações quânticas úteis dentro de cinco anos.
(Reportagem de Max A. Cherney, Anna Tong e Stephen Nellis em São Francisco)
((Tradução Redação São Paulo))
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