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Quais empresas podem ser as vencedoras da temporada de balanços no Brasil?

Publicado 15.07.2024, 12:38
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Investing.com – A temporada de balanços brasileira deve ter sua largada nos próximos dias, com maior fôlego no calendário no final de julho e durante o mês de agosto. Empresas exportadoras devem ser destaque na temporada de balanços do segundo trimestre, de acordo com analistas consultados pelo Investing.com Brasil.

Em um contexto de dólar mais apreciado frente ao real, companhias com receitas na moeda americana e custos com composição mais local devem ser olhadas de perto pelos investidores. Acompanhe as expectativas de lucro por ação (LPA) e de receita das empresas no InvestingPro, na aba balanços. Estamos com promoção de meio de ano, com planos até 50% OFF! Não esqueça do desconto especial de até 10% frente a preços promocionais vigentes com o cupom INVESTIR.

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Mais do mesmo?

As tendências das empresas brasileiras não devem passar por grandes modificações, segundo os analistas consultados pela equipe. Flávio Conde, analista da Levante, entende que o trimestre deve andar “de lado”, ou “mais do mesmo”, com juros parando de cair, alta do dólar e tragédia no Rio Grande do Sul em foco, apesar da força do mercado de trabalho.

“Geração de empregos é um dos fatores mais importantes, senão a mais importante, em qualquer economia”, ressalta Conde, ao apontar tendência mais favorável para o consumo.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, acredita que a temporada de balanços brasileira será boa, mas “nada excepcional”, em meio à política monetária contracionista.

“Foi um trimestre de muita volatilidade em termos de ruído macroeconômico, mas em termos microeconômicos, o Brasil não está mal, muito pelo contrário, estamos crescendo, normalizando frente ao ano passado, mas crescendo”, destaca Spiess, citando massa salarial robusta, que impulsiona o consumo.

Fernando Bresciani, analista do Andbank, também usou a expressão “mais do mesmo” ao indicar a continuidade, na base anual, do processo de desalavancagem das empresas. Na base trimestral, a tendência é de melhora, mas devido à sazonalidade.

Atenção para empresas exportadoras

O câmbio tende a exercer influência nesta temporada, com empresas exportadoras em destaque, acreditam os analistas consultados pelo Investing.com Brasil, ainda que com possíveis diferenciais entre os setores.

“É um fator que, aparentemente, é negativo, mas pode ser muito positivo. Tem duas vertentes. A primeira é que prejudica quem depende de importação, mas favorece exportadoras. Então as grandes vencedoras do trimestre devem ser exportadoras”, aponta Conde, citando a Weg (BVMF:WEGE3), com cerca de 60% das receitas do exterior, Gerdau (BVMF:GGBR4), que teria mais de 50% da receita de fora do Brasil, além da Suzano (BVMF:SUZB3), com celulose representando acima de 70% das vendas ao mercado internacional.

Além delas, Conde menciona a Vale (BVMF:VALE3), com a ponderação de que em torno da metade dos custos também é em dólar. A Embraer (BVMF:EMBR3) também é elencada como favorecida pela alta da moeda americana, assim como frigoríficos como JBS (BVMF:JBSS3), Marfrig (BVMF:MRFG3) e Minerva (BVMF:BEEF3).

“No caso de JBS e Marfrig, elas também têm custos em dólar, então a grande vencedora em frigorífico é a Minerva, só que a empresa vem sendo questionada sobre a compra com que está comprometida de 16 plantas industriais da Marfrig”.

Spiess concorda que empresas exportadoras podem ser destaque da temporada, “principalmente por conta da volatilidade que ocasionou um dólar mais elevado ao longo do segundo trimestre, algo que pode ser verificado, inclusive, ao longo do segundo semestre”.

A Weg deve ter resultados positivos no segundo trimestre, também espera Bresciani, com a força do dólar impulsionando as receitas das exportações da companhia de bens de capital. Para Vale, o analista do Andbank enxerga preços mais fracos do que no primeiro trimestre, mas ainda muito bons. “O dólar mais elevado também compensa esse cenário”. Para a Petrobras (BVMF:PETR4), os preços de commodities estariam mais fracos em relação ao ano passado, assim como na Vale, mas mesmo assim, o resultado deve ser bom. Apesar dos preços do açúcar de lado, o volume de vendas de etanol em alta deve impulsionar os dados da Raizen (BVMF:RAIZ4) e São Martinho (BVMF:SMTO3). Enquanto isso, em infraestrutura, preços do aço sem fôlego e demanda fraca não trariam bons indicativos, mas Gerdau (BVMF:GGBR4) pode performar melhor, de acordo com o analista.

Outras empresas avaliadas

O setor de bancos deve entregar bons resultados, no entendimento de Bresciani, e investidores devem prestar atenção na inadimplência. “Pelo que temos visto nos dados do Banco Central, a inadimplência dos bancos segue controlada”, detalha.

Além do setor bancário, Bresciani menciona o setor de saúde, citando Rede D'Or São Luiz (BVMF:RDOR3), Fleury (BVMF:FLRY3) e Hapvida (BVMF:HAPV3). O varejo deve registrar tendências mistas, com varejo alimentar com dados bons, mas desaceleração, elencando Sendas Distribuidora (Assaí) (BVMF:ASAI3), Carrefour (BVMF:CRFB3) e Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar) (BVMF:PCAR3).

O varejo de vestuário, por outro lado, tende a ser prejudicado pelo clima adverso, o que atrapalha as empresas, ainda que elas estejam “fazendo o dever de casa para melhorar”.

Despesas financeiras devem ser olhadas de perto

Com o ciclo de flexibilização dos juros, ainda que agora esteja em pausa, os balanços das empresas devem ser afetados positivamente, com atenção para os resultados financeiros, acredita o analista da Empiricus.

“Por mais que varejo ainda esteja sofrendo, de um certo modo, com os juros elevados, assim como vários outros setores, a gente viu dados de varejo superinteressantes”, recorda.

No primeiro trimestre, a alavancagem das empresas teria apresentado melhora, com juros menores, o que trouxe efeito para a despesa financeira, completa o analista do Andbank. “Por outro lado, percebemos menor volume de investimento, tirando alguns setores como petróleo e transporte aéreo, então as companhias ficaram mais capitalizadas”.

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