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Raízen contrata bancos e pode realizar um dos maiores IPOs da Bolsa brasileira

Publicado 31.03.2021, 05:00
Atualizado 31.03.2021, 08:27
© Reuters.  Raízen contrata bancos e pode realizar um dos maiores IPOs da Bolsa br

A Raízen, uma joint venture formada entre a Cosan (SA:CSAN3) e a Shell para atuar na área de combustíveis e energia, começou a contratar o sindicato de bancos de investimento para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3 (SA:B3SA3), a Bolsa paulista. A abertura de capital, uma das mais esperadas pelos investidores por conta do porte da empresa, está prevista para junho ou julho, a depender das condições do mercado, segundo fontes próximas à operação.

Até o momento, quatro bancos foram contratados: o BTG Pactual (SA:BPAC11), como coordenador líder, o Citi, o Credit Suisse (SIX:CSGN) e o Bank of America, disse uma fonte. Esse grupo ainda crescerá e mais bancos serão contratados nos próximos dias, reforçou a fonte, que pediu anonimato.

Com a expectativa da abertura de capital da Raízen, a ação da Cosan, que já é listada, encerrou o pregão de ontem com valorização de 3,04%, com a expectativa de investidores de que a operação ajudará a mostrar ao mercado o valor da empresa

Com a oferta, os bancos miram um valor de mercado para a Raízen de cerca de R$ 90 bilhões, já colocando a companhia entre uma das mais valiosas da B3. O IPO faz parte dos planos da Cosan de listar suas subsidiárias, dentro de seu processo de reestruturação societária, de forma a destravar valor da companhia.

A reorganização do grupo Cosan foi anunciada em julho do ano passado, com o objetivo de simplificar a estrutura societária, demanda antiga de investidores diante da visão de que a relação entre as diversas empresas era confusa.

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No ano passado, o grupo fez, nesse sentido, a tentativa de listar a Compass (SA:PASS3), sua subsidiária no segmento de gás natural, e que concentra sua participação na Comgás (SA:CGAS5). Mas teve de voltar atrás por encontrar investidores mais seletivos e pedindo desconto em relação ao preço desejado pela empresa.

A Raízen, que possui um faturamento na casa de R$ 120 bilhões, tem seu controle dividido igualitariamente entre a Cosan e a Shell. A empresa se coloca hoje como a quarta maior empresa em receita do País, atrás apenas das gigantes Petrobrás, Vale (SA:VALE3) e JBS (SA:JBSS3).

A empresa opera com produção de açúcar, etanol e com a distribuição de combustíveis, por meio dos 7,3 mil postos com a marca Shell.

Energia renovável

Uma outra vertente de atuação é no segmento de bioenergia, sendo hoje a maior produtora de energia elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar, por exemplo. Com a parte da oferta que irrigará o caixa da empresa, um dos destinos será dar musculatura ao segmento de energia renovável, diante da visão de que a demanda por fontes sustentáveis de geração de energia crescerá muito.

O foco nessa agenda ficou bastante claro com o acordo de compra da empresa do setor sucroalcooleiro Biosev (SA:BSEV3), uma subsidiária brasileira da Louis Dreyfus Holding. A operação inclui também a cogeração de energia. Essa transação, que envolverá uma troca de ações, ainda precisa das aprovações regulatórias e da concretização de condições precedentes por parte da Biosev para sair do papel.

Com mais robustez em seu negócio de energia sustentável, a aposta é ainda atrair mais investidores, incluindo os estrangeiros, cada dia mais ligados à agenda ambiental, social e de governança (ESG, pela sigla em inglês).

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"Consideramos a Raízen, atualmente, a joia da coroa da Cosan. A companhia possui robusta proposta de crescimento sustentável tanto do seu negócio de venda de cana-de-açúcar e etanol, como do de geração de energia renovável. A rede de postos também possui ampla capacidade de crescimento", comenta o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman.

A operação foi noticiada primeiramente pela agência Reuters. Procurada, Raízen não comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Está ai um dos motivos que os deputados não votam a possibilidade em que os postos de gasolina comprem direto das refinarias, uma gingante dessa, não vai deixar nunca, com isso nossa cadeia produtiva fica enorme, onerando custos, mas, tranquilo,  somos um país acostumados a bancar mordormias, que diga nosso estado brasileiro.
Exato. Essas empresas ainda tornam os postos de revenda de combustíveis reféns com os chamados " contratos de bandeira". Sem falar que controlam os preços que os postos devem manter nas bombas, vide a operação deflagrada no Paraná em 2018 chamada "operação margem controlada".
A informação favorece outros grupos como ambipar ( ESG) , mas TB , gera apreensão sobre outros : BRDT por exemplo
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