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Reforma tributária pode afetar setores e ações de forma distinta; entenda

Publicado 10.07.2023, 13:45
Atualizado 10.07.2023, 13:45

Investing.com – Com a aprovação na Câmara dos Deputados do texto substituto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, visando alterar o atual sistema, se a matéria for aprovada também no Senado e sancionada, pode afetar os setores de forma distinta e, assim, os investimentos em companhias relacionadas. Segundo o banco Goldman Sachs, as ações mais expostas em sua cobertura seriam: Banco do Brasil, Prio, Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), Bradesco, Localiza, Santander Brasil, BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Vivo, Ambev (BVMF:ABEV3) e B3.

Discutida há décadas, o argumento de quem defende a proposta é impulsionar a economia no longo prazo, por meio da desburocratização e simplificação das regras atuais, assim como proporcionar um cenário de diminuição do endividamento, medido pela dívida/Produto Interno Bruto (PIB).

“Apesar de impactos potencialmente negativos no curto prazo para determinados setores/empresas – que terão que se adaptar as novas regras – tudo aponta que os efeitos de longo prazo de uma reforma tributária serão benéficos ao país”, acredita a Rico, que lembra que alguns setores estão sujeitos a eventuais alíquotas diferenciadas.

De acordo relatório da Rico, entre os objetivos da proposta, está “simplificar o sistema criando uma alíquota de referência, aplicável a bens e serviços em geral – com exceções para setores como saúde, educação e transporte de um lado, e maiores alíquotas para desincentivar o consumo de produtos nocivos à saúde ou meio ambiente, do outro”.

Dessa forma, a proposta prevê a criação de um novo tributo, que deve substituir PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS e ISS, dividido em duas partes: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), administrado pelo governo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), administrado por Estados e Municípios. Os percentuais das alíquotas ainda devem ser definidos em lei complementar e haverá um período de transição para o fim dos cinco tributos vigentes, assim como para as perdas de arrecadação.

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Impactos setoriais

Ainda conforme relatório da Rico, empresas de setores como transportes, mineração, siderurgia, petróleo, gás, petroquímicos e bebidas alcoólicas podem ter que pagar imposto seletivo adicional por serem prejudiciais ao meio ambiente ou à saúde. Saúde e educação, por outro lado, devem ter tratamento distinto que as beneficie.

“Vale notar que os setores de agronegócio e alimentos atualmente são beneficiados por isenção de parte dos impostos em produtos da cesta básica, e a atividade rural tem isenção em insumos como sementes e fertilizantes. Mudanças nessas isenções afetariam empresas desses setores”, reforçam as analistas Rachel Sá e Júlia Aquino no relatório, que aponta exceções no modelo tributário com base no IVA no setor financeiro e imobiliário.

Também em relatório, o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) avalia que “a potencial unificação impostos sobre bens e serviços provavelmente aumentaria os impostos gerais sobre serviços e diminuiria os impostos gerais sobre mercadorias”.

Quanto ao imposto sobre o consumo, o GS enxerga as companhias com os menores níveis de impostos sobre o faturamento como as mais expostas, incluindo Prio (BVMF:PRIO3), XP (BVMF:XPBR31), Nu, Localiza (BVMF:RENT3), Rede D'Or São Luiz (BVMF:RDOR3), Suzano (BVMF:SUZB3), Rumo (BVMF:RAIL3), JBS (BVMF:JBSS3), Raia Drogasil (BVMF:RADL3), Bradesco (BVMF:BBDC4), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Itaú e Santander Brasil (BVMF:SANB11).  No entanto, os bancos podem pagar uma taxa de imposto diferente, que ainda deve ser definida.

Além disso, o projeto prevê subsídios para alguns itens da chamada cesta básica, o que pode beneficiar a JBS.  

Quanto a impostos sobre dividendos, o banco elenca os setores financeiro, commodities e telecom como os com maior exposição dado os pagamentos de dividendos acima da média e, assim, as companhias mais afetadas seriam Petrobras (BVMF:PETR4), Prio, Telefônica Brasil (Vivo) (BVMF:VIVT3), BB Seguridade (BVMF:BBSE3), Banco do Brasil, B3 (BVMF:B3SA3) e Cielo (BVMF:CIEL3).

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“Observamos que os bancos já enfrentam uma carga tributária relativamente alta na forma de uma alíquota legal mais alta de 45% (25% de imposto de renda e 20% de contribuição social fiscal). Além disso, atualmente não há propostas para aumentar impostos sobre exportadores como Prio”, pondera o Goldman.

Tese de Investimentos do Bradesco: Até quando a inadimplência será um risco para o banco? Ouça agora:

Últimos comentários

Esse "presidente" Ladrão descondenado já começou as movimentações pra meter a mão no dinheiro do povo. A diretoria da Petrobrás já aprovou a redução do pagamento de dividendos (que no governo anterior era de 100% e bateu recordes) para o patamar de 40% a 50% com a desculpa de que precisa fazer investimentos, ou seja, lá vem mais desvios de verbas em obras inúteis e de fachada usadas pra sustentar o caixa da corrupção desse governo corrupto. Agora, esse Ladrão vai literalmente meter a mão no bolso dos acionistas da Petrobrás. Vamos todos ser roubados à luz do dia e sem pode fazer nada.
sempre quem paga a conta é o pobre. Governo Gastão é isso. sempre foi assim...ele dá dinheiro e você paga a conta.
cadê a galera que defende o pai dos pobres ovários? o amado de vocês vai passar a conta e vocês vão pagar. Estão felizes agora ?? todo este aumento será repassado para você e eu pagar....façam o L
governo de bandido é assim, só pensa em aumentar impostos para aumentar a arrecadação
Vou dobrar a minha meta de sonegação.
O desGoverno de traficantes, vagabundos e assassinos vai arruinar o país.
comprem jbss3, a empresa dos companheiros!!!!
Alguém precisa pagar os 400 Bilhões do plano Safra para o Agro e a isenção de bilhoes dos pastores pilantras !!! Bora trabalhar, gado!!!
Então vai trabalhar seu petista parasita e vagabundo. Fica o dia todo com comentários em todo assunto. Pelo visto está recebendo 1 real por comentário.
 Gado
 não precisa ficar nervosa, faz arminha que passa;
A verdadeira Reforma Tributaria passa pela reducao da maquina administrativa, consequente reducao de impostos ..Essa reforma visa garantir o lixo que la está e quem vai pagar pela farra continuara sendo o povo que briga por clubes
É um governo democrático, muito preocupado com seu povo!, só que beneficia somente um dos lados. O deles ..
A grande maioria dos politicos, pode ser de direita ou esquerda, está preocupado em manter a sua situação como está, foro especial, regalias sem fim. Quem acha que politico vai lá para ajudar alguém é no mínimo muito otiminsta.
reforma lixo aumento sim e muito
Igreja é o melhor negócio. Fácil abrir uma.
Ué, quer dizer que setores podem se beneficiar e outros não, a depender de decisões futuras? Isto não cheira bem. Os 37 Ministérios também foram apresentados depois da eleição. Confia!
por mais que eu concorde com as ultimas palavras ditas por você, geralmente a econômica funciona assim, sem casos a parte.
Alguém que gera renda e emprego para o pais precisa pagar pela isenção de imposto para os pastores pilantras usarem o dizimo na compra de mansoes em miami, jatinho particular, resorde de luxo e outras mordomias.
Cristofascismo
única coisa que sai da boca de petista: fascismo 😜
faz o L farinha Lima
Não aprenderam que reforma tributária que não leva a redução da carga tributária com o passar dos anos, não gerará o efeito esperado.
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