Ibovespa titubeia após máximas; BB e Petrobras sobem

Publicado 24.09.2025, 11:42
Atualizado 24.09.2025, 11:49
Ibovespa titubeia após máximas; BB e Petrobras sobem

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha oscilações modestas nesta quarta-feira, após renovar máximas na véspera, com o efeito de movimentos de realização de lucros sendo contrabalançados pelo avanço das ações da Petrobras, em dia de nova alta do preço do petróleo, e do Banco do Brasil, que promove encontro com investidores em Nova York.

Por volta de 11h20, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha variação negativa de 0,08%, a 146.306,05 pontos. O volume financeiro somava R$3,72 bilhões.

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 0,91%, para 146.424,94 pontos, tendo alcançado 147.178,47 pontos no melhor momento, novos topos históricos.

De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo a caminho dos 150.000 e 165.000 pontos. Do lado da baixa, citaram no relatório Diário do Grafista enviado a clientes nesta quarta-feira, o primeiro suporte deixado está em 144.000 pontos.

"Se voltar a cair, abrirá nova janela de realização de lucros e encontrará próximos suportes em 141.300 e 139.300 – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo", ponderaram.

A equipe do Itaú BBA destacou que o recorde do Ibovespa no último pregão mostrou que nem todos os índices voltaram a superar ao menos a máxima da semana anterior, o que reforça um cenário de alta seletiva.

 

DESTAQUES

- IRB(RE) ON recuava 1,84%, mesmo após mostrar lucro líquido de R$39,2 milhões em julho, alta de 16,7% ano a ano, com queda na sinistralidade. Analistas do Citi citaram como principal preocupação no resultado foi o índice de despesas administrativas, que saltou para 14%, de 8,5% um ano antes.

- RAÍZEN PN caía 1,71%, na quinta queda seguida. A companhia não receberá recursos de capitalização proposta para a Cosan , que divide o controle da empresa com a Shell. Tampouco houve novidades envolvendo potenciais investidores na companhia após noticiário intenso recentemente.

- PETROBRAS PN subia 1,44%, endossada pela alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent avançava 1,43%. Analistas do JPMorgan também reiteraram recomendação "overweight" para as ações, elevando o preço-alvo das PNs de R$43,50 para R$45.

- BANCO DO BRASIL ON ganhava 2,35% em pregão marcado por evento com analistas e investidores em Nova York. De acordo com a presidente-executiva do BB, ainda se observa uma inadimplência resiliente no crédito para o agronegócio no terceiro trimestre, mas com previsão de arrefecimento.

- ITAÚ UNIBANCO PN cedia 0,59%, BRADESCO PN recuava 0,22% e SANTANDER BRASIL UNIT mostrava decréscimo de 0,48%.

- COSAN ON subia 3,15%, no segundo pregão de recuperação após tombo no começo da semana na esteira do anúncio de capitalização, com forte diluição da base acionária. A empresa convocou assembleia geral extraordinária para 23 de outubro para votar o acordo de investimento estratégico.

- VALE ON subia 0,45%, tendo com pano de fundo a estabilidade do contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, em meio a alerta de analistas de que a recente alta das cotações pode ter ultrapassado os fundamentos do mercado.

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