Money Times - Os números da B3 (BVMF3) do último trimestre de 2017 agradaram a equipe do Credit Suisse, que elevou o preço-alvo às ações de R$ 28 para R$ 30. A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi reiterada. O valor corresponde a um potencial de valorização de 17,23%.
Segundo os analistas Lucas Lopes, Marcelo Telles, Alonso Garcia e Otavio Tanganelli, as receitas tiveram um bom desempenho, o que tende a continuar visto o forte volume do início de 2018. As transações de ações foram novamente o impulsionador do crescimento, com um ponto recorde de R$ 10,1 bilhões na média diária negociada.
A receita líquida atingiu R$ 1,033 bilhão no período, alta de 7,9% sobre o mesmo período do ano anterior, com aumento de receitas em todos os segmentos (BM&F +9,3%; Bovespa +12,2%; e Cetip UFIN +11,5%). O Ebitda ajustado totalizou R$ 672,9 milhões, alta de 12,2%. A margem Ebitda ajustada, uma medida de eficiência operacional, totalizou 66,6%, alta de 285 pontos-base na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda ficou 2,1% abaixo das estimativas do Credit Suisse, o que foi explicado por uma aceleração das despesas financeiras, apesar de ter ficado dentro do guidance e, por isso, não deve deflagrar uma revisão para baixo das estimativas de lucro.
A B3 registrou uma queda de 5,6% no lucro líquido do quarto trimestre de 2017, para R$ 635,8 milhões. O número foi 20,4% maior do que o esperado pelo banco.
Por Money Times