Dólar à vista recua contra o real de olho em PIB e exterior
Investing.com - Rio Tinto (ASX:RIO) (LON:RIO) elevou nesta quinta-feira sua previsão de produção de cobre para 2025 para 860-875 kt, acima dos 780-850 kt anteriores, enquanto reduziu a orientação de custo unitário para 80-100 c/lb, ante 110-130 c/lb.
A mineradora anglo-australiana apresentou sua estratégia de reestruturação durante o Capital Markets Day 2025, onde o CEO Simon Trott detalhou planos para simplificar as operações em três negócios principais: Minério de Ferro, Cobre e Alumínio & Lítio.
"Estamos construindo a partir de uma posição de força para o próximo capítulo da Rio Tinto, tornando o negócio mais afiado e simplificado para entregar retornos líderes", disse Trott no comunicado à Bolsa de Valores Mobiliários da Austrália e à Bolsa de valores de Londres.
"Vamos impulsionar o desempenho através de disciplina, produtividade e crescimento incomparável para desbloquear todo o potencial do nosso portfólio diversificado de ativos de classe mundial."
A empresa relatou US$ 650 milhões em benefícios anualizados de produtividade alcançados nos primeiros três meses, incluindo US$ 370 milhões já realizados e US$ 280 milhões a serem entregues até o final do 1º tri de 2026.
Essas economias resultam da reestruturação organizacional que criou três grupos de produtos, eliminou camadas gerenciais e interrompeu projetos e programas não essenciais.
A Rio Tinto espera um crescimento de produção de 7% em 2025 e um crescimento anual composto de produção de 3% até 2030, impulsionado pelos desenvolvimentos em Oyu Tolgoi para cobre, Simandou para minério de ferro, e Arcadium e Rincon para lítio.
A empresa projeta que o EBITDA possa aumentar 40-50% até 2030 com base nos preços de consenso de longo prazo, impulsionado por um crescimento de 20% na produção equivalente de cobre e uma redução projetada de 4% nos custos unitários de 2024 a 2030.
A mineradora planeja liberar US$ 5-10 bilhões de sua base de ativos existente onde o financiamento de terceiros custa menos que seu custo de capital.
As revisões estratégicas de Ferro e Titânio e Boratos estão avançando, com a próxima fase focada em testar o mercado para esses ativos.
A previsão de produção de bauxita para 2025 foi elevada para superar o intervalo anterior de 59-61Mt, com alumínio no limite superior do intervalo de orientação de 3,25-3,45Mt. A orientação de produção da IOC para 2025 foi reduzida para 9,0-9,5Mt, de 9,7-11,4Mt.
Para 2026, a Rio Tinto emitiu orientação de produção mostrando vendas totais de minério de ferro de 343-366Mt em base 100%, incluindo Pilbara em 323-338Mt, Simandou em 5-10Mt e IOC em 15-18Mt.
A orientação consolidada de cobre está em 800-870 kt, bauxita em 58-61Mt, alumina em 7,6-8,0Mt, alumínio em 3,25-3,45Mt e lítio LCE em 61-64 kt.
A orientação de despesas de capital de médio prazo para 2028 e além voltará a menos de US$ 10 bilhões conforme a empresa completa grandes projetos.
A orientação total de despesas de capital do grupo é de aproximadamente US$ 11 bilhões para 2025 e até aproximadamente US$ 11 bilhões para 2026.
A empresa revisou sua estimativa de capital de descarbonização até 2030 para baixo, de US$ 5-6 bilhões para US$ 1-2 bilhões, refletindo o aproveitamento do investimento de terceiros em energias renováveis e alocação de capital financeiramente disciplinada.
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