DUBLIN (Reuters) - A Ryanair (NASDAQ:RYAAY) afirmou nesta quinta-feira que planeja colocar até 30 novas aeronaves Boeing (NYSE:BA) 737 MAX, no valor de mais de 3 bilhões de dólares, nos três principais aeroportos da Ucrânia após um eventual término dos combates no país.
A declaração da companhia aérea foi feita quando o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, se encontrou com o vice-primeiro-ministro da Ucrânia para Restauração, Oleksandr Kubrakov, em Kiev, e visitou o aeroporto internacional de Boryspil, 30 km a leste da capital.
A empresa irlandesa, que era a segunda maior companhia aérea da Ucrânia antes da invasão russa, planeja expandir-se além dos atuais serviços para Kharkiv e Kherson e operar 600 voos semanais conectando os aeroportos de Kiev, Lviv e Odessa a mais de 20 capitais europeias.
Além disso, eles também planejam abrir voos domésticos diários entre as três cidades assim que os aeroportos estiverem aptos a recebê-los, e pretendem dobrar o número de assentos na Ucrânia para mais de 10 milhões dentro de cinco anos.
A Ryanair disse que os 30 novos jatos que planeja levar para Kiev, Lviv e Odessa têm valor superior a mais de 3 bilhões de dólares. A Ryanair fechou um acordo multibilionário para receber até 300 novos jatos Boeing em maio.
"A Ryanair se comprometeu a retornar com voos de baixo custo para e a partir da Ucrânia dentro de oito semanas após a reabertura do espaço aéreo ucraniano", disse O'Leary, que já prometeu retornar rapidamente à Ucrânia assim que o conflito terminar, conforme comunicado.
(Reportagem de Padraic Halpin)