LREN3: JPMorgan rebaixa preço-alvo das ações de Lojas Renner, mas mantem ‘Compra’
- O ouro mantém uma tendência ampla de valorização, mas sente pressão do avanço do dólar e da postura restritiva do Fed.
- A consolidação de preços entre US$ 3.270 e US$ 3.470 pode ceder para baixo, abrindo espaço para suporte próximo de US$ 3.100.
- Um rompimento acima de US$ 3.500 sinalizaria força e abriria caminho para novas máximas históricas.
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O principal evento desta semana foi a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros nos Estados Unidos. Conforme esperado, não houve corte, apesar da pressão do presidente Donald Trump e de parte da oposição doméstica. Após o anúncio, o dólar americano continuou a se fortalecer, movimento que pressiona as cotações do ouro. Caso essa tendência persista, o metal pode permanecer sob pressão no curto prazo.
O foco agora se volta para o relatório de emprego dos EUA de sexta-feira. Caso os números venham mais fortes que o previsto, podem dar suporte adicional ao dólar e reforçar a postura cautelosa do Fed.
Enquanto isso, os bancos centrais vêm aumentando suas reservas de ouro ao longo do ano, com destaque para compras de Cazaquistão, Turquia e Polônia.
Argumentos para um movimento de correção mais profunda
Logo após o anúncio do Fed, o preço do ouro caiu de forma acentuada. Esse movimento pode romper a faixa de consolidação recente e levar a um teste da região de US$ 3.200 por onça. O mercado interpretou a mensagem do Fed como restritiva, mesmo com dois dirigentes, Michelle Bowman e Christopher Waller, votando contra a maioria pela primeira vez em três décadas. Ambos foram indicados por Donald Trump e defendem abertamente a continuidade do ciclo de cortes de juros.
Além do efeito de um dólar mais forte, os avanços nos acordos comerciais dos EUA também atuam como fator de pressão sobre o ouro, reduzindo o apetite por ativos de proteção.
No acumulado do ano, o ouro registra valorização de 26% em termos de dólar. Uma correção neste momento pode ser interpretada como ajuste saudável dentro de uma tendência mais ampla de alta. O nível elevado das cotações já afeta a demanda em setores como o de joias, especialmente nos mercados asiáticos, onde compradores têm reduzido as aquisições aguardando uma queda nos preços.
Para alterar esse quadro, seria necessário um conjunto de fatores que pressionasse a oferta acima da demanda, modificando o equilíbrio do mercado.
Atualmente, o Fed mantém discurso restritivo, levando o mercado a revisar expectativas de dois cortes de juros para apenas um até o fim do ano.
Donald Trump tem assinado novos acordos comerciais e buscado negociações de paz entre Kiev e Moscou.
O dólar segue se fortalecendo diante do cenário de política econômica e geopolítica.
Ainda assim, é importante lembrar que o ouro permanece em tendência de longo prazo ascendente. Movimentos de queda devem ser entendidos como fases corretivas dentro desse ciclo maior. Outro ponto de atenção para os investidores é o impacto das sanções secundárias aos países que compram petróleo russo, incluindo a recente tarifa de 25% imposta pelos EUA sobre importações vindas da Índia.
Ouro mantém trajetória lateral
Ouro segue em consolidação entre US$ 3.270 e US$ 3.470 por onça. Considerando os fatores mencionados, há possibilidade de uma pressão adicional para baixo, o que poderia levar a um teste do limite inferior desse intervalo.
Caso o preço rompa abaixo dessa faixa, abre-se espaço para níveis mais baixos, com próximo objetivo relevante pouco acima de US$ 3.100. Por outro lado, um avanço acima de US$ 3.500 invalidaria o cenário baixista e poderia abrir caminho para novas máximas históricas.
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