Por que o preço do café disparou em agosto nos mercados internacionais?
Investing.com – O dólar registrava fortes perdas contra as principais moedas do mundo, após o Departamento de Trabalho dos EUA informar que a economia norte-americana gerou menos empregos que o previsto em julho, além de revisar fortemente os dados de meses anteriores.
Segundo o Bureau of Labor Statistcs, a economia norte-americana criou 73 mil postos de trabalho no mês passado, número abaixo das previsões de 106 mil, enquanto os dados de maio e junho foram revisados para baixo, resultando em um ajuste de 258 mil postos a menos do que o inicialmente divulgado.
Após a divulgação, o índice do dólar (DXY), que mede a força da moeda dos EUA contra uma cesta de seis divisas, registrava perdas de 1,05%, diante de apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, poderia reduzir a taxa de juros mais do que o anteriormente previsto.
No Brasil, o real se valorizava quase 1,10% às 10h20 de Brasília, invertendo o sinal negativo do início da manhã, com o mercado ainda avaliando os impactos da tarifa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump a grande parte das exportações brasileiras, bem o comunicado mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a taxa de juros em 15% ao ano para combater a inflação.
Em relação ao euro, a divisa norte-americana recuava 1,33%, a 1,1571 no par EUR/USD, enquanto contra a libra esterlina caía de 0,54%, com o GBP/USD em 1,3286.
Frente ao iene japonês, o dólar se desvalorizava 1,72%, negociado a 148,15 no par USD/JPY.
Desde janeiro, os EUA cortaram 84 mil empregos federais, com base em uma nova política de enxugamento da máquina pública pela Casa Branca.
A taxa de desemprego no país avançou levemente de 4,1% para 4,2%, conforme esperado, e a taxa de participação na força de trabalho caiu de 62,3% para 62,2%.