A Shell (NYSE:SHEL) experimentou uma diminuição significativa nas margens de lucro de refino durante o terceiro trimestre, à medida que a demanda global enfraqueceu. A empresa observou que as margens indicativas de refino caíram para 5,5 dólares por barril, um declínio de quase 30% em relação aos 7,7 dólares por barril observados no trimestre anterior. Esta queda coincide com um período de desaceleração da atividade econômica, particularmente na China, e a introdução de novas refinarias.
Além da queda nas margens de refino, a Shell também relatou que os resultados de negociação para sua divisão de produtos químicos e petrolíferos devem ser menores em comparação com o segundo trimestre. No entanto, a Shell, uma grande player no mercado de gás natural liquefeito (GNL), aumentou sua orientação de produção de GNL para o trimestre. A previsão atualizada varia entre 7,3 milhões e 7,7 milhões de toneladas métricas, acima dos 6,8 milhões a 7,4 milhões de toneladas anteriormente previstos.
Os resultados de negociação para o GNL são antecipados para se alinhar com os do trimestre anterior, sugerindo estabilidade nesse segmento. A Shell também revisou sua perspectiva de produção de petróleo e gás upstream para o trimestre, agora esperando produzir entre 1,74 milhão e 1,84 milhão de barris de óleo equivalente por dia, um aumento em relação à estimativa anterior de 1,58 milhão a 1,78 milhão de barris por dia.
Esta notícia vem na esteira de um alerta da Exxon Mobil de que uma queda nos preços do petróleo, que viram uma redução de 17% no terceiro trimestre, o maior declínio trimestral em um ano, provavelmente impactaria seus resultados do terceiro trimestre. Os futuros do Brent fecharam a 71,77 dólares por barril no último dia de negociação do trimestre, refletindo as preocupações mais amplas sobre a demanda global por petróleo.
A Shell está programada para divulgar seus resultados trimestrais detalhados em 31 de outubro, o que fornecerá mais insights sobre o desempenho da empresa em meio a essas condições desafiadoras do mercado.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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