BOMBAIM (Reuters) - A chinesa Xiaomi uniu-se à empresa de Taiwan Foxconn para iniciar a montagem de telefones celulares na Índia, buscando cortar custos e obter uma fatia maior no terceiro maior mercado de smartphones do mundo.
Esta é outra vitória dos esforços do primeiro-ministro Narenda Modi para transformar seu país em uma potência manufatureira com sua campanha "Make in India" e ocorre paralelamente a um anúncio separado da Foxconn de investimentos de 5 bilhões de dólares em uma fábrica de eletrônicos na Índia.
A falta de boa infraestrutura e fornecedores dificultaram os esforços para a fabricação de smartphones no país, forçando a maior parte das mais de 100 empresas locais a obter seus produtos de China e Taiwan.
A linha de montagem no Estado de Andhra Pradesh irá, a partir desta segunda-feira, lançar o primeiro smartphone produzido localmente da Xiaomi, o Redmi2 Prime, disseram executivos da companhia.
O mercado indiano, no qual a Xiaomi entrou em julho do ano passado, tornou-se rapidamente seu segundo maior mercado, conforme os telefones baratos e cheios de funcionalidades da empresa atraem clientes mais jovens e com interesse de economizar.
A Xiaomi não informou o tamanho de seu investimento na nova linha de montagem ou a planejada capacidade de produção.
(Por Aman Shah)