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Investing.com -- A S&P Global Ratings revisou sua perspectiva para a Sasol Ltd. de estável para negativa, enquanto manteve seus ratings ’BB+/B’ para a empresa sul-africana de energia e produtos químicos.
A agência de classificação citou desafios macroeconômicos e a fraqueza persistente nos mercados de petróleo e produtos químicos que provavelmente limitarão o EBITDA da Sasol e pressionarão os indicadores de crédito nos próximos 12-18 meses.
A S&P observou que os mercados globais de petróleo e produtos químicos permanecem em um ambiente estruturalmente desafiador, com excesso de oferta e demanda contida pesando sobre as margens e taxas de utilização.
As operações químicas internacionais da Sasol enfrentam condições particularmente difíceis devido à baixa demanda na Europa e Ásia, agravada pela sobrecapacidade global. Esses desafios são intensificados por tensões geopolíticas, altos custos de energia e declínio na atividade manufatureira.
A agência de classificação reduziu sua previsão de preço do petróleo Brent para US$ 66 por barril para o ano fiscal de 2026 e US$ 65 por barril para o ano fiscal de 2027, abaixo de sua expectativa anterior de US$ 75 por barril para ambos os anos. Isso se traduz em aproximadamente ZAR 1.208 por barril, em comparação com ZAR 1.585 por barril no ano fiscal de 2024 e ZAR 1.355 no ano fiscal de 2025.
A S&P prevê que o EBITDA ajustado da Sasol será de ZAR 41,1 bilhões no ano fiscal de 2026, melhorando modestamente para ZAR 47,8 bilhões no ano fiscal de 2027. A agência espera que a relação entre fundos de operações (FFO) e dívida da empresa caia para 28,7% no ano fiscal de 2026, abaixo do limite de 30% considerado compatível com o rating ’BB+’.
A Sasol implementou várias iniciativas para fortalecer seu balanço, incluindo melhorias na eficiência operacional, disciplina de custos e maior flexibilidade financeira. A empresa visa aumentar a produção em sua operação Secunda Synfuels de 6,7 milhões de toneladas no ano fiscal de 2025 para mais de 7,4 milhões de toneladas até o ano fiscal de 2028.
A empresa está buscando economias de custos entre ZAR 10 bilhões e ZAR 15 bilhões até o ano fiscal de 2028 e se comprometeu a priorizar a redução da dívida antes das distribuições aos acionistas. Os pagamentos de dividendos só serão retomados quando a dívida líquida cair de forma sustentável abaixo de US$ 3 bilhões.
A S&P poderia rebaixar o rating da Sasol se a média ponderada de FFO para dívida permanecer consistentemente abaixo de 30% sem perspectivas de melhoria no curto prazo. Por outro lado, a perspectiva poderia ser revisada para estável se a relação FFO-dívida ponderada da Sasol melhorar de forma sustentável acima de 45% em uma base média ponderada, mantendo liquidez adequada.
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