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Trigo cai pelo 2º dia consecutivo com melhora no clima dos EUA

Publicado 07.04.2015, 07:48
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Investing.com – Os futuros norte-americanos de trigo caíram pela segunda sessão consecutiva hoje, uma vez que as previsões para as tão necessárias chuvas no cinturão de grãos dos EUA diminuíram as preocupações com a saúde da safra de inverno de trigo.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo norte-americano com vencimento em maio caiu 4,83 centavos, ou 0,91%, para US$ 5,2338 por bushel, durante as negociações norte-americanas da manhã.

Um dia antes, o trigo perdeu 8,4 centavos, ou 1,59%, sendo negociado a US$ 5,2760, uma vez que modelos meteorológicos atualizados indicavam chuvas nos principais estados produtores de trigo norte-americano.

Na segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse que 44% da safra de trigo de inverno dos EUA foi classificada como condição “boa” a “excelente”, em comparação com os 35% registrados na mesma semana do ano passado. A média de cinco anos para a primeira semana de abril é de 47%.

Enquanto isso, o milho norte-americano com vencimento em maio recuou 0,78 centavos, ou 0,2%, para US$ 3,8463 por bushel. Na segunda-feira, milho recuou 1,4 centavos, ou 0,39%, sendo negociado a US$ 3,8500, em meio a indícios de amplas reservas.

Na semana passada, o USDA disse que os estoques de milho dos Estados Unidos em 1 de março totalizaram 7,745 bilhões de bushels, 11% maior do que no ano passado.

A agência também projetou que os agricultores dos EUA plantariam 89,199 milhões de acres com milho em 2015, superando as projeções para 88,735 milhões, mas abaixo dos 90,597 milhões em 2014.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, a soja norte-americana com vencimento em maio caiu 3,27 centavos, ou 0,33%, para US$ 9,7513 por bushel. Na segunda-feira, a oleaginosa caiu 7,4 centavos, ou 0,76%, para US$ 9,7840 por bushel.

O otimismo com as perspectivas para o abastecimento do Brasil e Argentina pesou sobre a soja nas últimas semanas.

Brasil e Argentina são os principais exportadores de soja e competem com os EUA nesse mercado global. As perspectivas de safras sul-americanas maiores podem pesar sobre a demanda pelas reservas norte-americanas.

O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.


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