SÃO PAULO (Reuters) - O incêndio que atinge uma unidade de armazenamento de combustíveis em Santos entrou nesta terça-feira em seu sexto dia, restringindo acesso de caminhões que descarregam grãos e outros produtos no maior porto da América Latina.
Bombeiros conseguiram extinguir as chamas na segunda-feira no terminal da Ultracargo, do grupo Ultra, no distrito industrial da Alemoa, mas um dos tanques com gasolina voltou a pegar fogo.
"Na manhã de hoje (terça-feira), as chamas permaneciam em dois dos seis tanques atingidos", disse o Ultra, em comunicado.
Equipes do Corpo de Bombeiros e brigadistas permanecem no trabalho de contenção do fogo, principalmente resfriando os tanques ao redor até que o combustível presente nos tanques atingidos acabe, disse a empresa.
A polícia e a concessionária da rodovia que dá acesso a Santos estão bloqueando a chegada de caminhões à margem direita do porto, no município de Santos, para que não haja problemas na entrada da cidade, por conta do incêndio.
Trechos da rodovia Anchieta na saída de São Paulo na Baixada Santista estavam com vários quilômetros de congestionamento e lentidão na manhã desta terça-feira, por conta da triagens feitas pela polícia rodoviária nos caminhões que seguem em direção ao litoral, informou a concessionária Ecovias.
Autoridades e representantes do setor privado disseram na segunda-feira que embarques de produtos como soja, suco de laranja, café e açúcar ainda não foram afetados porque há estoques portuários para abastecer os navios.
(Por Gustavo Bonato, em São Paulo, e Jeb Blount, no Rio de Janeiro; Edição de Luciana Bruno)