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Suspeita de insider da Petrobras já estava no radar da B3

Publicado 03.03.2021, 18:47
Atualizado 04.03.2021, 08:00
© Reuters Suspeita de insider da Petrobras já estava no radar da B3

As operações atípicas com ações da Petrobras (SA:PETR4) já haviam chamado a atenção dentro da B3 (SA:B3SA3), a bolsa paulista, nos dias que se seguiram à sinalização dada pelo presidente Jair Bolsonaro de que pretendia trocar o comando da estatal. A BSM Supervisão de Mercados, braço autorregulador do mercado de capitais ligado à B3, identificou que algumas operações não se encaixavam no padrão regular, e já vinha investigando, apurou o Estadão. O jornal O Globo revelou que transações com papéis da empresa que têm toda a aparência de uso de informação privilegiada (insider trading) deram a um investidor um lucro na casa dos R$ 18 milhões.

LEIA MAIS: CVM pode investigar insider na Petrobras

Uma operação atípica é facilmente captada pelo sistema da B3, que sempre abastece a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado de capitais, com tais informações. A estrutura é capaz de perceber, por exemplo, quando uma ação se mexe muito rapidamente sem motivo aparente e quando um volume financeiro incomum é observado em um determinado ativo. Em geral, porém, operações de insider trading são feitas em volumes pequenos, de forma a não chamar a atenção do regulador. O caso da Petrobras destoa desse padrão.

No mercado, a avaliação é de que as características da operação dão todos os sinais de que se trata de um insider trading. Ou seja: uma operação feita por alguém que detinha informações de que Bolsonaro faria declarações na sua transmissão ao vivo nas redes sociais sobre a Petrobras, na quinta-feira, 18 de fevereiro, e que a demissão ocorreria já no dia seguinte.

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Um ponto chama muito a atenção de quem acompanha de perto o assunto. A opção escolhida da ação da Petrobras (a ação da petroleira negociada em bolsa possui diversas opções) em questão foi de uma que no jargão do mercado se chama "fora do dinheiro". Isso quer dizer que, no momento da compra do papel, o seu exercício (o valor que o contrato estabeleceu para a venda) não compensaria se estivesse no momento de seu vencimento. Escolher uma opção que chamaria tanta atenção para se fazer um insider, não seria a melhor alternativa para se passar desapercebido. É muito amador, segundo fontes do mercado.

Nesse caso em específico, tal investidor comprou no dia 18, uma quinta-feira, a opção de vender por R$ 26,50 a ação da Petrobras em seu vencimento, poucos dias depois, no dia 22, mas a ação valia naquele momento R$ 29,27. Ou seja: quem comprou tinha a convicção ou grande crença que o papel cairia ao menos 9%, ou aquela transação lhe causaria perdas financeiras. As ações, no dia seguinte, caíram mais de 6% e com as notícias públicas da troca do comando da Petrobras, caíram cerca de 20% em apenas um dia.

Na investigação em andamento, os reguladores - tanto a BSM quanto a CVM, que mantêm uma investigação paralela - se debruçam em torno do investidor em si e de seu perfil, histórico de negociação e sua carteira de ativos. Se o investidor por trás dessa operação com papéis da Petrobras, por exemplo, for um novato na Bolsa, o indício de irregularidade é grande, já que opções são operações um pouco mais arrojadas. Essa investigação também vai analisar como os ativos se comportam com a proximidade de determinados eventos, até mesmo uma live do presidente. A Tullet Prebon, a corretora que foi origem das operações, é regulada pela CVM, que poderá solicitar informações adicionais.

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Via de regra, caso o autorregulador chegue a uma conclusão que considere suspeita, poderá acionar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A CVM, por sua vez, pode encaminhar o caso ao Ministério Público e a Polícia Federal. O uso de informação privilegiada é crime com pena de reclusão prevista em lei.

No caso da operação com a Petrobras, o indício de crime é alto, no entendimento de especialistas, porque esse investidor comprou a opção praticamente com um dia antes do vencimento, tornando a operação extremamente arriscada - a não ser que se houvesse uma certeza de que a ação logo viveria uma das quedas mais fortes de sua história.

No entanto a dificuldade de se provar um insider é grande. Isso porque é difícil cravar que determinada pessoa tinha, de fato, informação privilegiada e que a usou para ganhar dinheiro. Na Petrobras, o clima de tensão era conhecido, diante do aumento dos combustíveis e pressão crescente vindo dos caminhoneiros. Por isso, um investidor poderia fazer essa aposta. No entanto, o formato desta em questão chamou muito a atenção.

Procurada, a CVM disse que acompanha e analisa movimentações das companhias abertas, "tomando as medidas cabíveis, sempre que necessário. A Autarquia não comenta casos específicos". Já a B3 não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

somos.todos um grande cardume de sarinhas, ou um grande rebanho de ovelhas, como preferir...
Uma dica pra CVM. Procurem em um sítio em Atibaia. Acho que o insider está escondido lá.
Inocente vc... sendo lesada e levando tapinha nas costas!
Pelo que vejo na bolsa nao e so com acoes da petrobras que isso acontece...
e pra completar... um diretor da CVM renunciou ontem....
Quem fez esta operação foi somente mais um LARANJA do vasto LARANJAL DAS RACHADINHAS !!
Guedes TRADER !  Pra quem não sabe, o Guedes foi um dos fundadores da SQUADRA , que tinha informações privilegiadas da IRB e soltou um relatório "questionando" os resultados da empresa bem no seu período de silêncio, ocasionando uma queda nos papéis da IRB na casa dos -80% ! E a CVM pilantra NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA CONTRA A SQUADRA  !   Por que será ???  Brasil sil sil  !!   Já cantava o nosso glorioso Bezerra da Silva : " SE GRITAR PEGA LADRÃO, NÃO FICA UM MEU IRMÃO ! "
Matéria do O Globo, publicada pelo Estadão e divulgada na Infolixo. imagina se é conflituosa e parcial.............
Sei. O Brasilparalerdos é que é bom.....
Quantas MANSÕES no Lago Sul de BRASÍLIA *** uma FAMÍLIA *** poderia comprar com R$ 18 milhões ; )
Tem muito militonto bozonazi defendendo o insider trader. Ainda ninguém sabe quem é, mas é estranho essa defesa.
Quando dificuldade para achar o tal investidor. Se a mídia ficar muito em cima, faz um acordo de devolver 1 milhão e fica tudo certo
Bem isso! Essa CVM adora um acordo para que fique tudo "legalizado".
Sim já estava ...como sabemos...já que é tubarão fica por isso mesmo....
Põe na conta da ffamilia bozo , ou existe alguma dúvida que foi os filhos ladrões do bozo que fizeram isso ?
E so pedir, via judicial, o nome, conta e endereco desse “ investidor” na TULLET. Todas as corretoras tem endereco, cpf e dados bancarios. Simples assim.
Saber eles sabem, o lance são provas suficientes para processo
A própria B3 tem o registro de quem fez a operação ! Tem nome do cara, da corretora , cpf do trader,  volume dos negócios, quantidade de ativo e muito mais informações ! Porque não divulgam rapidamente ??????
O mais engraçado, e que a matéria diz que a CVM não comenta a matéria e a B3 não comentou, como esse jornalista escreveu essa matéria? Fica a dúvida.
Manda esses jornalistas estudarem um pouco sobre derivativos para entender que este tipo de operação é completamente plausivel! Kkkk ... sorte desse cara, 18 pila em um operação nao vai precisar trabalhar mais por um bom tempo!
Mas serio mesmo que vc colocaria 160 mil numa put MUITO fora do dinheiro quase no vencimento, no sentimento que “vai que cai”? Tudo bem a pessoa ganhar uns % nessa operacao, mas 18mi...pessoas normais colocariam um dinheiro pequeno...mas as vezes 160 mil é pouco pra essa pessoa. Vai saber.
  kkkkkk é cada uma... Vc vive onde? na Europa?
Vai dar em nada isso, mês passado aqui na minha cidade um hacker foi pego com mais de 7 milhões no apartamento aqui no interior onde eu moro, ele roubava contas de pessoas físicas da caixa econômica ... ele pagou +ou- 100mil e saiu ... e só foi preso por que tinha anabolizantes em casa ... a PF estava na cola dele desde 1015 mas não deu. absolutamente nada ele já tá solto rsrs
Eles sabem quem é, só não sabem como provar... estamos no Brasil
Flavio Bolsonaro acabou de comprar uma mansão de 6 milhões, para quem ganha 24mil livres é muita cara de pau, somos todos trouxas... Familia Bolsonaro é um problemão para o Brasil.
Concordo com vc, mas acho que problema maior são os milhões de seguidores q essa gente tem, Em tempo: "Não sou PT"
Concordo com vc, mas acho que problema maior são os milhões de seguidores q essa gente tem, Em tempo: "Não sou PT"
Pauno Jegues, o BIG INSIDER! Tem teclado da bloomberg na mesa de trabalho do ministro. É o conflito de interesses em pessoa, cheio de sócio oculto, através do grupo bozano investe em empresas que adquirem patrimônio público sub valorizado como o parque eólico do chuí, roubado da eletrobras. Guedes é sócio do petê no rombo dos fundos de pensões, o que levou os correios ao prejuízo a partir de 2015. O Aras asfixiou a op. greenfield que ia chegar no Guedes. Curioso que muitos votaram nessa chapa, imaginando que votavam em arautos da moralidade, cambada de estúpidos!
18 milhões. daria pra comprar umas 03 mansões, não?
3 em São Paulo, porque no interior você compraria umas 6
A Abradin considera “altamente provável” que duas operações atípicas registradas a poucos minutos do encerramento do pregão da quinta-feira 18 “tenham sido feitas com base em informações privilegiadas“. “Os indícios apontam na direção de que a autoria partiu de alguém que tinha conhecimento das decisões governamentais que seriam tornadas públicas envolvendo a Petrobrás.”
A demissão de Roberto Castello Branco foi decidida em 18 de fevereiro, durante uma reunião entre Jair Bolsonaro, Bento Albuquerque, Paulo Guedes, Tarcísio Freitas, Luiz Eduardo Ramos, Walter Braga Netto e Augusto Heleno.
Uma herança com mais de 140 anos e presença em 21 países, a Tullett Prebon é uma das maiores corretoras interdealer do mundo e com uma história que envolve muitos célebres da brokeragem. Em 2011, a empresa adquiriu Convenção S/A, uma das corretoras líderes no Brasil, foi fundada por Eduardo da Rocha Azevedo, ex-presidente da Bolsa de São Paulo (Bovespa) e fundador e ex-presidente da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Este processo reuniu a base de clientes internacional da Tullett Prebon com a experiência de uma corretora líder em BM&F para formar a Tullett Prebon Brasil.
“Vinte minutos depois que a reunião acabou, às 17h35m, houve uma primeira aquisição de 2,6 milhões de PETRN265. Em mais nove minutos, às 17h44m, foi feita mais uma compra, desta vez de 1,4 milhão de títulos.” A repórter Malu Gaspar descobriu que as duas compras foram feitas usando a plataforma de uma mesma corretora, a Tullett Prebon.
E o comprador não foi orientado diretamente por nenhum deles. Investiguem a hipótese de hackeamento de celulares ou grampo telefônico, escutas clandestinas, etc mas fico com a 1a opção, ele sabe o n° do telefone de algum dos participantes e está escutando o ambiente remotamente, talvez via rex-spy ou algo parecido. Muito preocupante que as pessoas ainda portem seus celulares em reuniões importantes.
Vai dar em nada.
CVM defendendo o interesse dos grandes novamente. Já sabem que é um CPF, não um grande fundo que rega as mãos da turma lá...
No pais do Rei da Rachadinha, tudo acaba em chocolate.
E leite condensado !!
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