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Taxas curtas fecham perto da estabilidade e longas, em alta moderada

Publicado 09.12.2020, 15:51
Atualizado 09.12.2020, 19:10
© Reuters.  Taxas curtas fecham perto da estabilidade e longas, em alta moderada
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Os juros até que resistiram na maior parte da tarde à piora do humor no exterior, que pressionou moedas emergentes e ações, e da percepção de risco fiscal e político, com taxas curtas em baixa e longas estáveis. Mas acabaram sucumbindo no fim da sessão regular, quando a ponta curta zerou a queda para fechar de lado e os demais prazos, com alta moderada, configurando ganho de inclinação, na medida em que o dólar renovava máximas em direção aos R$ 5,20. No aguardo da decisão do Copom, logo mais, os agentes mantiveram no radar os noticiários em torno da vacinação contra a covid-19 e em Brasília.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 3,035% (regular), de 3,074% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 encerrou em 4,46% (regular), de 4,455% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 6,893% para 6,96% (regular). No fechamento da sessão estendida, as taxas estavam abaixo dos níveis da sessão regular, respectivamente, em 3,00%, 4,385% e 6,91%.

Nas mesas de operação, a percepção é de que o Copom não deve trazer grandes surpresas, mantendo não somente a taxa Selic em 2% como também o forward guidance, segundo o qual não pretende reduzir o grau de estímulo monetário desde que determinadas condições sejam satisfeitas. "O que pode vir é um tom mais duro em relação ao fiscal, mas sem alterar o forward guidance", disse o gerente da Mesa de Reais da CM Capital Markets, Jefferson Lima. Um trecho sujeito à supressão é aquele que afirmava que "o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".

"A questão preocupante segue na agenda fiscal, pois, pela projeção de inflação, ainda não há 'razão técnica' para o Bacen elevar a taxa básica de juros nos próximos meses, inclusive, achamos que o mercado continua 'esticado' para as expectativas de ajuste monetário", afirma o economista-chefe da JF Trust Eduardo Velho, que trabalha com o cenário de que o auxílio emergencial não será prorrogado.

Nesse contexto, o mercado acompanha de perto a novela em torno da PEC Emergencial e as tentativas de drible à regra do teto de gastos, que vão de encontro ao discurso de austeridade fiscal. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defensor das medidas de ajuste, fez hoje duras críticas ao governo, se dizendo perplexo com a isenção aos impostos de importação sobre a compra de armas e pistolas num momento em que a sociedade está em "pânico" com o aumento de casos e mortes decorrentes do novo coronavírus. O deputado também disse que seu grupo político ainda não escolheu um candidato à sua sucessão.

No exterior, prevaleceu a cautela com os impasses das negociações entre Reino Unido e União Europeia em torno do Brexit e do pacote fiscal americano e, ainda, decepção com forte aumento nos estoques de petróleo. Para piorar, houve o rumor de que a Pfizer foi alvo de ataque cibernético, com foco nos documentos sobre o desenvolvimento da vacina para a covid-19. A busca por proteção levou o dólar a inverter a trajetória de queda e passar a subir até R$ 5,1977, influenciando também a curva de juros.

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