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Taxas de juros arrefecem alta à tarde, de olho em 'freio de arrumação' do governo

Publicado 04.01.2023, 16:07
Atualizado 04.01.2023, 19:48
Taxas de juros arrefecem alta à tarde, de olho em 'freio de arrumação' do governo

Uma correção na comunicação na Esplanada dos Ministérios fez com que as taxas dos juros futuros tivessem altas mais moderadas nesta quarta-feira se comparadas aos avanços de segunda-feira e terça-feira. O mercado aparou os excessos depois do desmentido do ministro da Casa Civil, Rui Costa, de que o novo governo vai rever a reforma da Previdência de 2019, de declarações menos intervencionistas na Petrobras (BVMF:PETR4) por parte do presidente indicado à companhia, Jean Paul Prates, e da notícia de reunião ministerial na sexta-feira.

A cautela com o futuro da situação fiscal do País segue dando no pano de fundo dos negócios, contudo. Há dúvidas quanto à viabilidade da ideia de ajuste fiscal proposta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, bem como com relação à discussão do novo arcabouço fiscal. A pressão para que a desoneração dos combustíveis seja estendida também incomoda, dado seu impacto na arrecadação de receitas em meio a um avanço forte das despesas na esteira da Emenda da Transição.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subiu de 13,699% no ajuste anterior para 13,75%. O janeiro 2025 passou de 13,171% para 13,215%. O janeiro 2027 avançou de 13,155% para 13,23%. O janeiro 2029 acelerou de 13,164% a 13,24%. E o janeiro 2031 foi de 13,130% para 13,24%. A liquidez foi menor do que a desta terça-feira, mas melhor do que a quarta-feira passada. Entre os principais vértices, o janeiro 2025 teve o maior giro, de 609,6 mil contratos.

Desde a abertura, o ímpeto de alta das taxas foi longe do visto nas sessões passadas. O mercado passou por uma espécie de "esgotamento da alta", nas palavras do economista e operador de renda fixa da Nova Futura Investimentos, André Alírio.

O noticiário também deu a sua contribuição. O ruído da fala de Carlos Lupi na terça seguiu reverberando e coube ao ministro Rui Costa dar o freio de arrumação.

Ao repórter Eduardo Gayer, Costa disse, no começo da tarde, que o governo federal não tem qualquer plano para revisar a reforma da Previdência. Segundo ele, a opinião do colega é "puramente pessoal" e não representa a posição oficial do Palácio do Planalto.

Mais para o fim da sessão, foi confirmada a convocação da primeira reunião ministerial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo será alinhar o discurso com seus auxiliares diretos, como o caso de Lupi.

A "vitória" de Costa neste embate foi bem recebida pelos agentes. O ex-governador da Bahia é conhecido pelo pragmatismo, pela interlocução com agentes do mercado e por opiniões, inclusive de cunho econômico, divergentes do consenso petista.

Outra declaração que também ajudou a tirar pressão das taxas foi a de Jean Paul Prates sobre preços dos combustíveis. De acordo com ele, é "claro" que não vai haver intervenção nos preços e a companhia vai cumprir "o que o mercado e o governo criam de contexto". "Todo preço vai ter referência internacional", destacou.

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