As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam em alta na manhã desta segunda-feira, em toda a extensão da curva. A instabilidade no mercado internacional favorece esse novo ajuste, bem como a alta do dólar no Brasil.
A queda de indicadores de atividade na China mantém os preços do petróleo em baixa, o que em tese favoreceria um alívio das taxas. Por outro lado, o governo chinês já flexibiliza as restrições de circulação no País, após lockdowns para conter novo surto de covid-19.
Na China, houve uma inesperada queda de 2,9% na produção industrial em abril. As vendas no varejo chinês despencaram 11,1%.
A agenda doméstica do dia é escassa e, devido à greve no Banco Central, não houve divulgação do Boletim Focus.
Entre os destaques da manhã está o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que desacelerou para 0,41% na segunda quadrissemana de maio, após alta de 0,83% na primeira leitura, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 10,17% em 12 meses, menor que o avanço de 10,64% no período até a primeira quadrissemana.
Segundo Luís Felipe Laudisio, operador sênior da Renascença, hoje um dos destaques é o fluxo do rebalanceamento dos fundos IMA-B, que servem como referência para o mercado de renda fixa, por replicarem as proporções de títulos públicos que compõem a dívida pública interna brasileira. Conforme Laudisio, o rebalanceamento hoje deve gerar volatilidade.