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Taxas de juros sobem com pressão do dólar e do petróleo sobre os combustíveis

Publicado 06.05.2022, 14:47
Atualizado 06.05.2022, 18:19
Taxas de juros sobem com pressão do dólar e do petróleo sobre os combustíveis

Os juros futuros sustentaram-se em alta durante toda a sexta-feira, refletindo preocupações com o efeito do avanço do dólar e do petróleo sobre os preços dos combustíveis e, logo, na inflação. Dado que estes dois fatores orientam a política de preços de paridade de importação (PPI) da Petrobras (SA:PETR4), a percepção é de iminência de reajustes sobre preços já salgados. A postura defensiva teve ainda respaldo da abertura das taxas longas dos Treasuries.

Na semana, as taxas locais fecharam em níveis bem mais elevados do que os da última sexta-feira, mas sem mudança significativa nas inclinações, na medida em que a curva subiu em bloco.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou a etapa regular em 13,34%, de 13,239% no ajuste de quinta-feira, e a do DI para janeiro de 2024 avançou de 12,886% para 13,055%. O DI para janeiro de 2025 encerrou com taxa na máxima de 12,565%, de 12,325% na quinta-feira, e a do DI para janeiro de 2027, também na máxima, terminou em 12,39%, de 12,19%.

A atenção do mercado de juros esteve nesta sexta-feira bastante direcionada ao petróleo e ao dólar, que voltaram a subir, alimentando a percepção de que, a despeito das críticas do governo à política de preços da Petrobras, um reajuste da gasolina e diesel está a caminho. O petróleo subiu perto de 5% esta semana e o dólar nesta sexta chegou a R$ 5,11 nas máximas do dia, fechando em R$ 5,0754.

As cotações das commodities agrícolas até cederam nesta sexta, mas o economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, afirma que "está todo mundo de olho nos combustíveis, dado que a defasagem esta aumentando".

Analistas calculam em mais de 20% o diferencial ante os preços internacionais. Caso o aumento dos combustíveis se concretize, a tendência é de piora nas estimativas de inflação, que já rodam bem acima das metas para este e o próximo ano, exigindo mais da política monetária.

Na pesquisa do Projeções Broadcast, realizada enquanto durar a paralisação do boletim Focus devido à greve de servidores do Banco Central, a mediana de IPCA para 2023 manteve-se em 4,10%, ante meta central de 3,25% para o ano que vem. Para a Selic, a mediana caiu de 9,25% para 9,0%.

O Copom já avisou no comunicado que pretende dar mais uma dose de aperto na Selic em junho, em menor magnitude do que a de 1 ponto porcentual desta semana. Qual será o grau de redução é o que o mercado espera depreender da ata da reunião que sai na terça-feira e se já será possível vislumbrar o fim do ciclo de ajuste.

No exterior, os juros dos Treasuries de longo prazo avançaram com o payroll acima do esperado e o mercado ampliando as fichas na possibilidade de aceleração do ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos, para 75 pontos-base. "Em abril, o país criou 428 mil vagas de emprego, ante consenso de 400 mil. O yield da T-note de 10 anos avançava a 3,122% no fim da tarde.

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