Os juros futuros operam em queda em toda a curva nesta quinta-feira, 25, após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro ter mostrado desaceleração para alta de 1,17%, de 1,20% em outubro, embora um pouco acima da mediana das estimativas (1,14%), mas de qualquer modo pode tirar fichas de apostas de aperto mais agressivo da Selic. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse ontem que a política monetária se tornou mais potente sem a pressão que era exercida por subsídios de crédito que foram retirados, o que foi entendido como sinal de que não há necessidade de acelerar as doses de aperto nos juros.
Nos longos, as taxas estão quase estáveis, mas o viés é de baixa.
No radar está o leilão de LTN, NTN-B e LFT (11 horas), que pode limitar o alívio na curva pela manhã.
Às 9h26, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía para 12,06%, de 12,14% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2025 recuava para 11,79%, de 11,83%, e o para janeiro de 2027 estava em 11,71%, de 11,73% no ajuste anterior.