BRUXELAS (Reuters) - Empresas de Internet como Cisco, Google e Amazon serão sujeitas a uma nova lei de segurança cibernética da União Europeia que as forçará a adotar duras medidas de segurança e, possivelmente, reportar brechas sérias para autoridades nacionais, de acordo com um documento visto pela Reuters.
A chamada Diretiva de Segurança de Redes e Informação estava parada em conversações entre os países membros e os legisladores da União Europeia por causa do desacordo sobre incluir ou não plataformas digitais como buscadores, redes sociais, e-commerces, sites e servidores das nuvens.
Os membros do Parlamento Europeu querem que a lei cubra apenas os setores que eles consideram críticos, como energia, transporte e finanças.
Mas após meses de negociações, as plataformas agora ficarão sujeitas à lei, embora com obrigações de segurança menos onerosas, de acordo com o documento, que não forneceu detalhes das obrigações.
"Estamos satisfeitos em ver as plataformas de serviços digitais submetidas a um regime diferente, mas estamos desapontados com a falta de reconhecimento de que é o uso de nuvem que determina o risco, não o serviço em si," disse Chris Gow, gerente sênior de Relações com o Governo da Cisco.
Atualmente, não há nenhuma lei de cibersegurança para toda a Europa e somente as operadoras de telecomunicações são obrigadas a reportar incidentes.
(Por Julia Fioretti) ((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723)) REUTERS NS RBS