Investing.com - A Vale afunda mais de 3% nesta quinta-feira intensa no noticiário corporativo da mineradora em meio à apresentação do balanço do último trimestre, teleconferência com analistas e a queda do minério de ferro na China.
A ação preferencial (SA:VALE5) recua 3,3% para ser negociada abaixo de R$ 32, retornando ao patamar da semana passada ao acumular três pregões seguidos de perdas.
O dia foi de forte volatilidade para o papel com a abertura em alta, virando rapidamente para baixa de 1%. O sentido foi revertido para ganhos ainda na manhã, alcançando a máxima de R$ 33,58 (+1,7%). No início da tarde, o sentimento negativo passou a pesar e o ativo alcançou a mínima de R$ 31,54 (-4,5%) por volta de 13h15.
Comportamento semelhante ocorreu nos papéis ordinários (SA:VALE3), recuam 5% para negociação a R$ 33, fechando ainda mais o gap em relação ao VALE5. A Bradespar (SA:BRAP4) sofre ainda mais com o sentimento de realização e perde 6,5%.
O ajuste nos papéis ainda tem no radar a queda na cotação do minério na China, que recuou mais de 2% na bolsa de Dalian.
Mais cedo, a companhia divulgou seu resultado do quarto trimestre com lucro líquido de R$ 1,573 bilhão, revertendo prejuízo de US$ 33,15 bilhões de igual período do ano anterior.
O resultado foi impactado positivamente pela recuperação dos preços e do aumento da produção do minério de ferro. A Vale aposta em preços mais altos em 2017, acima de US$ 70/t, podendo superar os US$ 80/t.
O ambiente mais positivo fez com que a companhia passasse a descartar a venda de ativos essenciais para reequilibrar a dívida. A empresa pretende negociar apenas áreas de carvão, fertilizantes e navios.
Com Reuters