HONG KONG (Reuters) - A varejista online chinesa Temu disse nesta quarta-feira que tem sido alvo das "táticas ilegais de exclusão" por parte da rival Shein desde o lançamento da Temu nos Estados Unidos em 2022, aumentando a rivalidade entre as concorrentes de "fast fashion" dias após apresentar um processo judicial.
A Temu, de propriedade da PDD Holdings, entrou com uma ação na sexta-feira acusando a Shein de violar as leis antitruste dos EUA. Em um comunicado enviado à Reuters nesta quarta-feira, a empresa disse que teve que tomar medidas legais para defender seus próprios direitos e os de seus comerciantes devido aos "ataques crescentes" da Shein.
O movimento marca a mais recente disputa no mercado mundial de moda rápida, cada vez mais competitivo, com as empresas chinesas competindo pelo domínio.
O processo da Temu na sexta-feira alega que a Shein, que entrou no mercado norte-americano em 2017 e tem uma avaliação de 66 bilhões de dólares, abusou de seu poder de mercado ao tentar coagir os fabricantes a evitar a Temu.
A queixa diz que a Shein "obriga os fabricantes a assinarem juramentos de fidelidade, certificando que não farão negócios com a Temu".
Um porta-voz de Shein repetiu nesta quarta-feira sua declaração inicial sobre o processo judicial. "Acreditamos que esse processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente", disse o porta-voz.
(Reportagem de Josh Ye)