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Venda de ativos da Oi pode atrasar leilão do 5G no Brasil, diz jornal

Publicado 17.06.2020, 09:44
© Reuters.
OIBR3
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TIMS3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Com os planos da Oi (SA:OIBR3) de vender seus ativos nos próximos meses, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começa a ser pressionada para que adie o leilão da tecnologia 5G. De acordo com a edição desta quarta-feira da Coluna Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, os agentes do setor atuam nos bastidores para que as companhias têm um único bolso e que, com isso, não teriam como realizar investimentos de grande porte ao mesmo tempo.

Uma das preocupações do setor é que, caso a data seja mantida para o leilão do 5G, o mesmo estaria em risco de adesão dos players, que poderiam dar preferencia aos ativos da operadora que está em recuperação judicial.

A proposta de revisão da recuperação judicial da Oi ainda será submetida à aprovação dos credores e pode levantar um total de R$ 22,8 bilhões com os ativos: redes móveis (R$ 15 bilhões), torres de transmissão (R$ 1 bilhão) e data centers (R$ 325 milhões), além de uma fatia do segmento de fibra ótica (R$ 6,5 bilhões).

A expectativa é que essas transações devem acontecer por meio de leilões entre o quarto trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, de acordo com cronograma da Oi. A TIM (SA:TIMP3) e Vivo estariam próximas de fazer uma oferta pelas redes móveis.

A publicação destaca que o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, negou qualquer intenção de condicionar o leilão do 5G ao cronograma da Oi. Apesar disso, ainda não existe uma data marcada para o certame da tecnologia, que ainda tem pendências como interferências de outros sinais.

Segundo o jornal, o leilão deve ficar para 2021, uma vez que envolve também a questão diplomática, com o governo dos Estados Unidos trabalhando para bloquear a participação da chinesa Huawei.

Data centers

Piemonte Holding apresentou uma oferta vinculante para a aquisição de cinco centros de dados da operadora Oi. De acordo com a proponente, o valor da operação pode chegar a R$ 425 milhões, incluindo as obrigações e necessidades de investimento. O montante da aquisição foi de R$ 325 milhões, sendo R$ 250 milhões no ato do fechamento, à vista.

Em nota, a Piemonte explica que o pagamento será feito com parte dos recursos da própria holding e parte financiada. Assim, a transação será executada pela Titan Venture Capital, veículo de private equity da companhia.

Antes de ser concluído, o negócio precisa ser aprovado em assembleia geral de credores e passar por outras etapas previstas no plano de recuperação judicial da Oi.

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