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TCU vê riscos na venda de refinarias; Petrobras diz que mercado requer adaptações

Publicado 05.08.2021, 15:17
Atualizado 05.08.2021, 17:36
© Reuters. Logo da Petrobras fotografado no Rio de Janeiro (RJ) 
25/03/2019
REUTERS/Sergio Moraes

© Reuters. Logo da Petrobras fotografado no Rio de Janeiro (RJ) 25/03/2019 REUTERS/Sergio Moraes

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Tribunal de Contas da União (TCU) verificou haver risco ao pleno abastecimento de todos os mercados regionais de combustíveis, tendo em vista os desinvestimentos da Petrobras (SA:PETR4), após realizar uma auditoria sobre o tema, conforme nota publicada em seu site.

O órgão federal disse ainda que as vendas de ativos da petroleira estatal colocam em risco desenvolvimento e à reorganização do mercado de refino de petróleo no Brasil.

As conclusões ocorreram após auditoria de natureza operacional para verificar como o governo federal tem atuado para reorganizar o mercado nacional de refino, tendo em vista o plano de venda de ativos da empresa.

Questionado durante uma coletiva de imprensa, o diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Rodrigo Araujo, afirmou que o movimento do TCU é natural, uma vez que a abertura do mercado demanda uma série de adaptações.

O executivo ponderou que não teve acesso ao relatório do TCU, mas que a petroleira tem conhecimento de que é uma auditoria que não tem relação direta com o processo de desinvestimento da Petrobras.

"Não é um processo de auditoria do nosso processo de desinvestimento", frisou, destacando que a empresa permanece comprometida com o movimento de abertura do mercado de refino e de gás natural.

"É claro que (a abertura) é um movimento extremamente favorável, mas demanda uma série de adaptações, então acho que é algo natural que a gente passe... por esse movimento de adaptação com o novo mercado, mais competitivo", afirmou.

A Petrobras planeja vender todas as suas refinarias fora dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, como parte de um amplo planejamento para a abertura do mercado de refino brasileiro, em busca de mais investimentos e competição.

Procurado, o TCU não respondeu imediatamente a pedidos de mais informações sobre a auditoria.

Mais cedo, Araujo destacou não ver movimentos contrários do TCU em relação à venda da refinaria Rlam ao grupo Mubadala, a qual a empresa planeja concluir ainda neste ano ou no início de 2022.

Das demais refinarias à venda, o diretor citou que as mais avançadas eram Reman, Lubnor e SIX.

© Reuters. Logo da Petrobras fotografado no Rio de Janeiro (RJ) 
25/03/2019
REUTERS/Sergio Moraes

Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse esperar que a análise do TCU leve à revisão das privatizações de refinarias.

Para a entidade, que representa 12 sindicatos de petróleiros, as vendas das unidades de refino vão criar monopólios privados regionais, podendo gerar desabastecimento e alta dos preços dos combustíveis.

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

Tem que privatizar mesmo. Se tá dando lucro, tá na hora. Quem vai comprar no prejuízo?
muito fácil vender o q dá lucro.
As máfias privadas querem ter refinarias no Brasil? Construam as suas, sanguessugas!
vendendo o que da lucro e rachadinha continua
kkkkk quero ver reclamando do preço de gás e gasolina. povo burro
Você sentado na sua casa tem risco de morrer.Tem excesso de produção de combustíveis no mundo centenas de navios estão carregados de gasolina na costa dos países para atender a demanda Bobagem ou politicagem que tanto mal fazem.ao Brasil
opinião de quem não conhece o negócio.
Verificou o risco sem comprovação kkkkkkkkkk que matéria é essa?
mas isso é óbvio a política de paridade internacional de preços prejudica a população. a partir do momento que as refinarias forem privatizadas, o preço internacional será o piso para o valor dos combustíveis. ficaremos reféns do dólar e da vontade dos sheiks da Opep.
 vc quer represar preço de energia e combustível vide Dilma antes das eleições de 2014? Agora, se vc falar que o BC demorou aumentar os juros em fev (concordo), e que a pandemia não tivesse causado estrago na reposição de produtos, mantendo a demanda, teria alguma chance de inflação um pouco acima da meta.
Auxílio emergencial é faca de dois gumes, certo? Manteve estímulo (além do que devia), salvou famílias desempregadas, e o estado continuou gastando O que não pode é virar medida populista. Demanda mundial não parou. Olha o preço do milho e toda cadeia agro. Falta tudo, desde defensivo até semente. Fazer o quê?! Isso gera receita pro brasil.
não quero represar preço, quero custo nacional nos combustíveis, Petrobrás extrai petróleo a 7 dólares o barril e tem refinarias eficientes. o preço deveria sair da refinarias por menos da metade do preço.
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