O volume de compra de ouro pelos bancos centrais em 2018 atingiu o segundo maior patamar da história, atingindo o nível mais elevado desde 1967, de acordo com o WGC (World Gold Council).
A compra líquida dos bancos centrais atingiu 651,5 toneladas métricas em 2018, alta de 74% em relação ao ano retrasado, quando 375 toneladas foram compradas. Com a compra massiva, os bancos centrais possuem 34 mil toneladas de ouro, estando quase três quartos no Fort Knox.
É o maior montante adquirido desde o ex-presidente norte-americano Richard Nixon decidiu encerrar o padrão dólar-ouro em 1971, culminando no colapso do sistema Bretton Woods, quando os países estabeleceram câmbio fixo tomando a relação da divisa norte-americana com o ouro como referência.
Ativos líquidos e seguros
“As incertezas geopolíticas e econômicas durante o ano levou os bancos centrais a cada vez mais diversificarem suas reservas e voltarem o foco de atenção no principal objetivo de investir em ativos líquidos e seguros”, diz relatório da WGC.