BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street estavam sem direção única nesta segunda-feira, com os investidores reagindo às ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a União Europeia e o México, no início de uma semana repleta de dados econômicos e de balanços do segundo trimestre.
Trump escalou as tensões comerciais no fim de semana, prometendo impor uma tarifa de 30% sobre a maioria dos produtos da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto.
A UE estendeu sua pausa nas medidas retaliatórias até o início de agosto, mantendo a expectativa de uma trégua negociada. A Casa Branca disse que as negociações com a UE, o Canadá e o México ainda estão em andamento.
A mais recente ofensiva de Trump se segue às ameaças da semana passada, que tiveram como alvo Canadá, Japão, Coreia do Sul e Brasil.
No entanto, os investidores quase não se abalavam, já que se acostumaram com as ameaças de Trump e seu histórico de reversões de última hora.
"A reação silenciosa do mercado à onda de manchetes sobre tarifas sugere que os investidores podem estar ficando insensíveis a elas, ou estão decidindo que o latido provavelmente será pior do que a mordida", disse Chris Larkin, diretor administrativo de investimento do Morgan Stanley (NYSE:MS).
O Dow Jones caía 0,12%, a 44.318,27 pontos. O S&P 500 tinha queda de 0,11%, a 6.252,87 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,07%, a 20.600,57 pontos.
O foco também estava se voltando para o início da temporada de balanços do segundo trimestre, com os gigantes do setor bancário de Wall Street apresentando relatórios na terça-feira.
A atenção ainda estará voltada para os dados de preços ao consumidor de terça-feira, que devem mostrar um aumento na inflação dos EUA em junho, já que os vendedores começaram a aumentar os preços para levar em conta as tarifas abrangentes de Trump.
(Reportagem de Pranav Kashyap em Bengaluru)