WASHINGTON (Reuters) - A Apple e o FBI vão retornar ao Congresso dos Estados Unidos, na próxima semana, para testemunhar diante dos parlamentares sobre seu acalorado desentendimento sobre o cumprimento das leis em aparelhos criptografados, anunciou um comitê do Congresso nesta quinta-feira.
O conselheiro geral da Apple, Bruce Sewell, e Amy Hess, diretora-executiva assistente para ciência e tecnologia do FBI, testemunharão em painéis separados do subcomitê House Energy and Commerce na terça-feira, além de outros agentes da lei e especialistas em tecnologia.
O diretor do FBI, James Comey, se apresentou perante um comitê do Congresso dos EUA no mês passado para defender a busca da polícia federal norte-americana de um mandado judicial para obrigar a Apple a prestar assistência no desbloqueio do iPhone de um dos atiradores de San Bernardino, Califórnia. Sewell também testemunhou na audiência.
Desde então o FBI abandonou o caso de San Bernardino, pois uma terceira parte, ainda mantida em segredo, ajudou o governo a hackear o telefone.
Outras testemunhas incluem o chefe do setor de inteligência do Departamento de polícia de Nova York, Thomas Galati, o comandante da Força Tarefa para Crimes Contra Crianças na Internet de Indiana, Charles Cohen e o professor e especialista de segurança da computação da Universidade da Pensilvânia, Matthew Blaze.
(Por Dustin Volz e Eric Beech)