BRUXELAS/WASHINGTON (Reuters) - Uma contestação legal foi apresentada por ativistas irlandeses de direito à privacidade sobre o pacto de transferência de dados entre Estados Unidos e União Europeia, apenas dois meses após o acordo entrar em vigor.
O escudo de privacidade EUA-UE foi firmado após o mais alto tribunal da UE ter derrubado o acordo anterior, devido à transferência de dados pessoais de europeus, por preocupações com a vigilância intrusiva dos Estados Unidos.
O acordo dá aos negócios que transferem dados pessoais pelo Atlântico - de recursos humanos à informações de pessoas que em sites de reservas de hoteis -uma forma mais fácil de fazê-lo sem infringir duras regras de transferências de dados da UE.
A Digital Rights Ireland desafiou a adoção do pacto pelo executivo da UE perante o segundo tribunal mais alto bloco, porque não contém proteções à privacidade adequadas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na quarta-feira.
Uma porta-voz do Tribunal Geral confirmou nesta quinta-feira que o grupo ativista busca a anulação da decisão do acordo.
A Digital Rights Ireland não quis comentar.
(Por Julia Fioretti e Dustin Volz)