JERUSALÉM (Reuters) - A indústria de veículos autônomos terá que passar por uma consolidação, pois é muito difícil para as empresas cooperarem no desenvolvimento dos carros, disse o chefe da Mobileye, unidade de autônomos da Intel (NASDAQ:INTC), nesta terça-feira.
Amnon Shashua, presidente-executivo da empresa de Israel, disse que a estratégia de empresas focadas em um componente, como segurança, sensores ou mapas, não é sustentável porque os autônomos possuem um sistema completo que não pode ser separado.
"É uma tarefa formidável, e haverá muito poucos atores que abrangem as áreas desde silício (chips) a sistemas autônomos", disse Shashua durante a conferência online EcoMotion, apoiada pelo governo de Israel.
"Portanto, o que vemos e o que seguirá no setor é uma grande consolidação", afirmou.
A Intel comprou no início deste mês a desenvolvedora israelense de aplicativos de transporte público Moovit por cerca de 900 milhões de dólares, para ajudá-la a desenvolver "robô-táxis" autônomos que podem entrar em operação no início de 2022.
Os países que devem receber os primeiros autônomos incluem Israel, Coreia do Sul, França e China. As frotas de teste com motoristas de segurança dentro do veículo começarão a ser implantadas ainda este ano, disse Shashua.
Ele disse que acredita que carros autônomos comerciais estarão disponíveis em 2025.
(Por Ari Rabinovitch)
((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447727))
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