HONG KONG (Reuters) - Ciberataques a empresas chinesas aumentaram nos últimos dois anos, apontou uma pesquisa, diante de novas tecnologias que conectam objetos domésticos à internet e permitem que eles recebam e enviem dados vistos como particularmente vulneráveis.
O número médio de ciberataques detectado por empresas na China continental e Hong Kong cresceu 969 por cento entre 2014 e 2016. A média de ataques era de mais de 7 por dia para uma dos 440 respondentes pela pesquisa com sede na China - cerca de metade da média global, de 13.
No entanto, a média do número de ataques caiu 3 por cento globalmente nos últimos dois anos e 30 por cento desde 2015, em contraste com o aumento na China.
A crescente adoção de novas tecnologias e de consumidores para a era da Internet das Coisas pode ser parte do motivo. A PwC disse que tais dispositivos conectados estão sendo os maiores alvos de ciberataques.
"Na China e em Hong Kong... nós temos maior adoção (dos dispositivos) do que em qualquer outro lugar do mundo", disse o sócio de cibersegurança da PwC em Hong Kong, Marin Ivezic.
(Por Sijia Jiang)