BRUXELAS (Reuters) - Empresas de mídia social como p Facebook, o Twitter e o Youtube do Google intensificaram a velocidade e o número de remoções de discursos de ódio em suas plataformas em resposta à pressão da União Europeia para fazer mais no sentido de enfrentar a questão, segundo os resultados de uma avaliação da UE.
O Facebook ganhou elogios particulares por revisar a maioria das queixas no prazo de 24 horas estabelecido em um código de conduta acordado em dezembro pela Comissão Europeia, Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube.
Chamando os resultados de "encorajadores" pelo empenho da Comissão na autorregulação, a Comissária de Justiça, Vera Jourova, disse que a proporção de itens de ofensas retirados dobrou e as ações foram tomadas mais rapidamente do que o verificado na UE há seis meses.
"Isso ... mostra que uma abordagem autorregulatória pode funcionar, se todos os atores fizerem sua parte. Ao mesmo tempo, as empresas ... precisam avançar para cumprir todos os compromissos", afirmou Jourova em comunicado, acrescentando que as empresas devem fornecer mais respostas às pessoas que trouxeram abusos à sua atenção.
O código de conduta voluntário obriga as empresas a tomarem medidas na Europa dentro de 24 horas, na sequência de preocupações crescentes sobre a proliferação de conteúdos racistas e xenófobos nas mídias sociais desencadeadas pela crise dos refugiados e ataques na Europa Ocidental.
Isso incluiu a remoção ou desabilitação do acesso ao conteúdo, se necessário, uma melhor cooperação com as organizações da sociedade civil e a promoção de "contra-narrativas" para discursos de ódio.
(Alastair Macdonald e Julia Fioretti)