WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos provavelmente expandirá a proibição de laptops nas cabines de voos comerciais para incluir alguns países europeus, mas está avaliando como garantir que as baterias de lítio armazenadas no compartimento de bagagens não explodam no ar, disseram autoridades informadas sobre o assunto nesta quarta-feira.
Qualquer ampliação da proibição poderia afetar as companhias aéreas dos EUA, como a United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines. Seis autoridades dos EUA e da Europa disseram esperar que o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) faça um anúncio, mas se recusaram a dizer quando.
Em março, os EUA anunciaram restrições a laptops em voos procedentes de 10 aeroportos, incluindo Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar e Turquia, por temores de que uma bomba ocultada possa ser instalada em dispositivos eletrônicos embarcados em aviões.
A Grã-Bretanha rapidamente seguiu o exemplo com restrições sobre um conjunto de rotas ligeiramente diferente. Uma autoridade europeia reconheceu que a proibição expandida poderia afetar voos da Grã-Bretanha para os Estados Unidos.
O porta-voz do DHS, Dave Lapan, disse que o secretário de Segurança Interna, John Kelly, "não tomou uma decisão, mas continuamos a avaliar o ambiente de ameaça e discutimos com os representantes das companhias aéreas e outras partes interessadas sobre a ameaça".
Aeroportos e companhias aéreas na Europa já estão trabalhando em planos para uma possível extensão da proibição desde que os EUA anunciaram as primeiras restrições para dispositivos eletrônicos maiores nas cabines, de acordo com várias fontes da indústria.
(Por David Shepardson e Mark Hosenball)