Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - Cerca de 180 companhias aéreas do mundo todo que voam diretamente para aeroportos dos Estados Unidos cumpriram a primeira etapa do programa de aprimoramento de medidas de segurança apresentadas em junho e não enfrentam nenhuma nova restrição, disse o Departamento de Segurança Interna dos EUA nesta quinta-feira.
As diretrizes dos EUA já não incluem mais restrições sobre o porte de grandes eletrônicos, incluindo laptops, nas cabines das aeronaves, disse o porta-voz do departamento, David Lapan. Na quarta-feira, o governo dos EUA confirmou ter retirado tais restrições sobre voos de companhias aéreas sauditas vindos de Riad, após ter retirado mais cedo restrições sobre voos vindos de Jidá .
As medidas de segurança reforçadas para todos os voos estrangeiros com destino aos Estados Unidos foram reveladas em 28 de junho pelo secretário de Segurança Interna dos EUA, John Kelly. Autoridades disseram que as medidas tinham o objetivo de pôr fim à proibição sobre o porte de laptops nas cabines que havia atingido nove companhias aéreas, e evitar a ampliação da proibição para aeroportos adicionais na Europa e outros lugares.
Na semana passada, o governo dos EUA revisou suas diretrizes de segurança, incluindo exigências que devem ser cumpridas em até 120 dias. Uma autoridade de uma companhia aérea disse à Reuters na semana passada que isso dava a companhias mais flexibilidade e tempo adicional para conseguir equipamentos para detectar traços de explosivos.
Os requerimentos apresentados em junho incluem triagem reforçada de passageiros em aeroportos estrangeiros, maiores protocolos de segurança nas aeronaves e áreas de passageiros e triagem ampliada com cães farejadores. As medidas entram em vigor por etapas.
Elas afetam 325 mil passageiros em cerca de 2 mil voos comerciais que chegam diariamente aos Estados Unidos, de 180 companhias aéreas que partem de 280 aeroportos em 105 países.
(Por David Shepardson)