WASHINGTON/TAIPÉ (Reuters) - A Foxconn, maior fabricante de eletrônicos do mundo e grande fornecedora da Apple, planeja um investimento intensivo de capital nos EUA, disse o presidente do conselho da companhia, Terry Gou, a sair da Casa Branca nesta sexta-feira.
Desde sua eleição em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez vários anúncios de investimentos por fabricantes nacionais e estrangeiros, enfatizando o foco de sua campanha na preservação e criação de empregos no país.
Gou disse em janeiro que a Foxconn estava planejando a instalação de uma fábrica de displays nos Estados Unidos com um investimento que poderia ultrapassar 7 bilhões de dólares.
Trump exigiu que a Foxconn e outras empresas criem empregos nos EUA, persuadindo em alguns casos e pressionando em outros.
A Foxconn declarou após os comentários de Gou: "Podemos confirmar que participamos de discussões com autoridades de vários níveis do governo sobre nosso planos em andamento pra aumentar significativamente nossos investimentos nos EUA."
A empresa também está procurando comprar os negócios de chips da Toshiba. Pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que o movimento é considerado um risco à segurança norte-americana devido as ligações com a China, onde a Foxconn emprega cerca de 1 milhão de pessoas.
(Por Koh Gui Qing, Ginger Gibson e Mohammad Zargham)