(Reuters) - Facebook, Twitter e YouTube devem contratar mais pessoas para monitorar o discurso de ódio e material que incite a violência, além de colocar funcionários em centros de operações policiais para remover posts ofensivos mais rápido, disseram parlamentares britânicos.
Em relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Comitê Seleto de Assuntos Domésticos, parlamentares disseram que grandes empresas de internet estavam "falhando conscientemente em impedir que grupos como o Estado Islâmico promovam violência nas redes sociais e que precisavam assumir mais responsabilidades pelo impacto de materiais postados em seus sites.
O relatório disse que grandes empresas de internet deveriam trabalhar com o governo, a polícia e serviços de segurança para criar um extenso centro de monitoramento 24 horas e retirar tais atividades do ar imediatamente.
"Grandes corporações como Google, Facebook e Twitter, com suas receitas bilionárias, estão falhando conscientemente em enfrentar esta ameaça e passando a bola ao se esconderem por trás de seu status supranacional, apesar de saber que estão sendo usados por instigadores do terror", disse o presidente do comitê parlamentar, Keith Vaz.
As propostas apresentadas no relatório devem fazer parte de uma nova legislação, a Lei Proteção e Combate ao extremismo.
Em resposta ao relatório parlamentar, o diretor de políticas do Facebook no Reino Unido, Simon Milner, disse que a companhia lida rápida e fortemente com quaisquer denúncias de abuso.
(Por Paul Sandle; reportagem adicional por Eric Auchard)