BRUXELAS (Reuters) - Google (NASDAQ:GOOGL), Facebook e Twitter precisam fazer mais para lidar com notícias falsas antes das eleições para o Parlamento europeu no próximo mês, disse a Comissão Europeia esta terça-feira, depois do relatório mais recente do grupo ter mostrado falta de progressos em algumas áreas.
Os relatórios mensais seguem um compromisso feito pelos gigantes da tecnologia e órgãos comerciais de publicidade em outubro do ano passado, para combater a disseminação de notícias falsas e evitar regulamentações mais pesadas.
A UE alertou para a interferência estrangeira durante a campanha para as eleições para o Parlamento Europeu e para as eleições nacionais na Bélgica, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Polônia, Portugal e Ucrânia nos próximos meses.
"Mais aperfeiçoamentos técnicos, bem como a partilha de metodologias e conjuntos de dados para contas falsas, são necessários para permitir que especialistas, verificadores de fatos e pesquisadores realizem avaliações independentes", disse o órgão executivo da UE.
A Comissão disse que o Google não avançou suficientemente na definição de publicidade baseada em ativismo. O relatório cobriu as ações tomadas pelas empresas em março.
O Facebook, que derrubou oito redes coordenadas de fake news originárias da Macedônia do Norte, Kosovo e Rússia, não revelou se estas redes afetaram internautas da UE.
Já o Twitter não forneceu detalhes sobre suas medidas contra spam e contas falsas e também não informou sobre qualquer ação para melhorar a análise dos canais de anúncios.
(Por Foo Yun Chee)