OAKLAND, Estados Unidos (Reuters) - O Google (NASDAQ:GOOGL) anunciou nesta quarta-feira que qualquer usuário poderá em breve promover uma videoconferência com sua ferramenta Meet, tornando o produto, antes pago e voltado a empresas, em um grande rival à Zoom e outras empresas que estão disputando usuários em meio à pandemia de coronavírus.
Zoom Video Communications, Skype e Messenger, do Facebook, lançaram recursos neste mês para atraírem usuários que buscam opções gratuitas para reunirem amigos e familiares por meio de videoconferências.
Mas o Meet, que tem 100 milhões de usuários diários, exigia uma conta corporativa ou acadêmica do Google para fazer as chamadas. Por isso, o Google anunciou que vai gradualmente abrir o Meet nas próximas semanas.
O Google fornece videoconferências gratuitamente há quase 12 anos por meio do serviço Hangouts, mas os recursos dele são ultrapassados em termos de segurança e tecnologia e sua popularidade foi diminuindo. A empresa também tem o Duo, um aplicativo de videochamada para smartphones.
Smita Hashim, diretora de produto do Google, afirmou que a companhia recomenda o Meet em vez do Hangouts.
"Como o Covid-19 impactou a vida de todos, vimos motivo para levar para todos uma ferramenta criada para empresas", disse ela. "É um produto mais seguro, confiável e moderno."
Mas o Meet vai limitar as chamadas gratuitas a uma hora de duração a partir de outubro, enquanto os rivais Skype e Messenger não têm essa limitação.
(Por Paresh Dave)