(Reuters) - O Instagram, do Facebook (NASDAQ:FB); (SA:FBOK34), informou na quinta-feira que estava fazendo alterações em sua plataforma nos EUA para evitar a disseminação de desinformação em torno da eleição presidencial de 3 de novembro.
Para usuários nos Estados Unidos, o Instagram removerá temporariamente a aba "Recent" das páginas de hashtag a partir da última quinta-feira, informou em comunicado no Twitter.
"Estamos fazendo isso para reduzir a disseminação em tempo real de conteúdo potencialmente prejudicial que pode surgir durante a eleição", acrescentou o comunicado.
A aba "Recent" do Instagram organiza as hashtags em ordem cronológica e amplia a distribuição do conteúdo. Pesquisadores alertaram que essa amplificação automática pode levar à rápida disseminação de informações incorretas na plataforma.
A medida ocorre no momento em que as empresas de mídia social enfrentam uma pressão crescente para combater a desinformação relacionada às eleições e se preparam para a possibilidade de violência ou intimidação nas urnas perto das votações de 3 de novembro.
No início deste mês, o Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34) disse que removerá os tuítes que pedem aos usuários que interfiram no processo eleitoral dos EUA ou na cumprimento dos resultados eleitorais, inclusive por meio de violência.
Separadamente, na quinta-feira, o Facebook reconheceu que um erro técnico em seus sistemas fez com que uma série de anúncios dos partidos Republicano e Democrata fossem pausados indevidamente.
Foi o resultado de uma mudança de política anunciada pelo Facebook no mês passado para bloquear novos anúncios políticos na semana anterior às eleições. O Facebook disse que fez atualizações para permitir a exibição dos anúncios afetados.
(Reportagem de Kanishka Singh)