SAN FRANCISCO (Reuters) - Parte de um processo pode prosseguir contra o fundador da Oculus, unidade de óculos de realidade virtual do Facebook, mas um juiz norte-americano também indeferiu várias queixas apresentadas por outra companhia que alegou que o fundador da Oculus repassou informações confidenciais como se fossem dele.
O juiz distrital dos Estados Unidos William Alsup em San Francisco decidiu no sábado que uma queixa de quebra de contrato pode prosseguir contra o fundador da Oculus Palmer Luckey. No entanto, Alsup indeferiu outras queixas trazidas pela Total Recall Technologies, incluindo fraude.
Representantes do Facebook, que adquiriu a Oculus por 2 bilhões de dólares em 2014, assim como advogados da Total Recall Technologies não foram imediatamente encontrados para comentar.
A Total Recall Technologies, empresa sediada no Havaí, disse que contratou Luckey em 2011 para construir um protótipo de um dispositivo acoplado à cabeça. Luckey assinou um acordo de confidencialidade, de acordo com o processado apresentado ano passado.
Em 2011 e 2012, Luckey recebeu comentários e informações para melhorar o design do dispositivo, alegou a Total Recall. A empresa disse que Luckey usou o que aprendeu com a parceria quando lançou uma campanha no Kickstarter para seu próprio dispositivo acoplado à cabeça, chamado Oculus Rift, de acordo com o processo.
Luckey contesta as afirmações e diz que o processo "é uma tentativa descarada de assegurar para si uma parcela na recente aquisição multibilionária da Oculus pelo Facebook."
(Por Dan Levine)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))
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