Por Dan Levine
SAN FRANCISCO (Reuters) - Mais motoristas do Uberpodem participar de uma ação coletiva na Califórnia contra o serviço de transportes urbanos sobre seu status de emprego, determinou um juiz dos Estados Unidos nesta quarta-feira, mesmo que eles não tenham optado por uma cláusula de arbítrio em seus contratos.
Motoristas processaram o Uber em San Francisco em um tribunal federal, alegando que são funcionários e têm direito a reembolso por despesas, incluindo combustível e manutenção dos veículos. Os motoristas atualmente pagam os custos.
Os resultados de uma batalha legal do Uber podem reformular a economia sob demanda, que é construída ao redor de empresas de Internet que servem como mercados, combinando pessoas que fornecem um serviço com outras que querem pagar por ele.
Mais cedo este ano, o juiz distrital Edward Chen disse que os motoristas do Uber deveriam ter optado por um arbítrio para serem membros de uma classe. Naquela época, o Uber disse que a decisão de Chen significava somente uma "pequena fração" de um potencial de 160 mil motoristas da Califórnia que seriam elegíveis como membros de classe.
Mas nesta quarta-feira, Chen considerou que alguns dos acordos de arbítrio do Uber eram inexequíveis. Chen também decidiu que motoristas podem apresentar queixas para reembolso de despesas contra a empresa como ações coletivas.
Em declaração, o Uber disse que iria apelar "imediatamente" da decisão de Chen.