SAN FRANCISCO (Reuters) - Um juiz norte-americano questionou nesta quinta-feira se a proposta de ação coletiva entre o Lyft e seus motoristas na Califórnia é justa e levantou preocupações de que o pagamento de 12,25 milhões de dólares oferecido pelo serviço de transportes urbanos possa ser muito baixo.
O processo de 2013 movido contra o Lyft por motoristas da Califórnia sustentando que deveriam ser considerados como funcionários, e portanto, teriam direito a despesas, incluindo combustível e manutenção. Atualmente, os próprios motoristas, que são prestadores de serviços contratados em vez de funcionários, arcam com estes custos.
Em uma audiência nesta quinta-feira, o juiz distrital Vince Chhabria em San Francisco disse temia que o acordo proposto não reflita o crescimento expressivo da empresa na Califórnia nos últimos meses.
Chhabria, que ainda não proferiu uma sentença, deve decidir se o acordo é justo para os motoristas. Ele provavelmente publicará uma decisão preliminar em algum momento nas próximas semanas.
(Por Heather Somerville e Dan Levine)