Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - Um grupo bipartidário de legisladores norte-americanos apresentou um projeto de lei nesta quarta-feira para expandir o subsídio fiscal para veículos elétrico para o limite de 400 mil veículos por fabricante, uma condição que daria um impulso à Tesla (NASDAQ:TSLA) e à General Motors (NYSE:GM), que enfrentam fim do atual período de crédito.
O projeto é patrocinado pelos senadores democratas Debbie Stabenow e Gary Peters, pelos senadores republicanos Lamar Alexander e Susan Collins e pelo deputado democrata Dan Kildee.
O texto pode elevar as vendas de veículos elétricos em um impulso para as montadoras que investiram dezenas de bilhões de dólares para atender às exigências globais de emissões de poluentes.
Os defensores da medida esperam incluir a proposta à legislação tributária nos próximos meses.
O atual subsídio de 7.500 dólares, que permite aos contribuintes deduzir parte do custo da compra de um carro elétrico, é desativado ao longo de 15 meses quando a montadora atinge 200 mil vendas acumuladas de veículos elétricos. A GM teve um corte no crédito fiscal para 3.750 dólares em 1º de abril. O subsídio da Tesla caiu para o mesmo valor em 1º de janeiro e terminará inteiramente no final do ano. O subsídio atual para a GM vai se encerrar em abril de 2020.
O projeto, chamado de "Driving America Forward Act", concede a cada montadora um subsídio de 7 mil dólares para mais 400 mil veículos, além dos 200 mil veículos existentes elegíveis para créditos de 7.500 dólares.
O projeto de lei também estende o crédito para células de combustível de hidrogênio até 2028. O projeto está orçado em 11,4 bilhões de dólares.
Tanto GM quanto Tesla estão fazendo lobby no Congresso há mais de um ano para estender ou expandir o subsídio para veículos elétricos nos Estados Unidos.