Por David Ingram
SÃO FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - O LinkedIn planeja lançar uma seção dedicada a notícias de negócios, buscando atrair usuários mais frequentes para a rede social. As atualizações do site são a mais recente tentativa do LinkedIn para expandir suas operações para além de suas raízes como serviço de busca de emprego e adicionar recursos associados às mídias sociais.
O LinkedIn, comprado pela Microsoft em 2016 por 26 bilhões de dólares, batizou a seção de notícias de "Trending Storylines". A área terá um fluxo de links para fontes externas de notícias misturadas com posts relacionados de usuários do LinkedIn.
Uma equipe de editores vai escolher quais histórias destacar, disse o editor-chefe do LinkedIn, Daniel Roth, em entrevista. A empresa não terá repórteres próprios.
"Pensamos que as pessoas vão começar seu dia com isso, para obter as notícias que precisam", disse Roth.
Na terça-feira, uma versão inicial vista pela Reuters exibia matérias sobre as autoridades dos Estados Unidos e britânicas proibindo dispositivos eletrônicos maiores do que um celular na bagagem de mão de companhias aéreas. Junto com essa notícia havia comentários sobre a mudança.
Redes de mídia social como Twitter, Facebook e Snap (NYSE:SNAP) há muito adicionam algum tipo de recurso de exposição de grandes notícias.
Diferente dos outros, a página do LinkedIn será limitada a tópicos sobre profissões e negócios, tentando fornecer informações que seriam úteis em reuniões de trabalho, disse Tomer Cohen, vice-presidente de produtos do LinkedIn.
O LinkedIn tem 106 milhões de usuários ativos mensais em média e 467 milhões de membros em total, de acordo com a empresa.
(Por David Ingram)