BERLIM (Reuters) - A experiência na Alemanha ensinou a incluir migrantes em uma categoria de pessoas que precisam ser protegidas de discurso de ódio online, disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg em Berlim nesta sexta-feira.
Zuckerberg está na Alemanha, onde a empresa que ajudou a criar tem enfrentado críticas de políticos e reguladores sobre políticas de privacidade e respostas lentas a mensagens anti-imigrantes por simpatizantes do movimento neo-nazista.
Questionado pelo estudante de TI Jonas Umland em uma reunião pública sobre como a maior rede social do mundo estava lidando com o problema, Zuckerberg disse que o Facebook mudou seu comportamento após se engajar mais com o governo e a sociedade civil na Alemanha.
"Há muitos grupos raciais e subrepresentados que consideramos que devem ser protegidos e que monitoramos em relação a discurso de ódio. Mas realmente aprendemos mais sobre a cultura alemã e as leis locais nos levaram a incluir discurso de ódio contra migrantes como parte importante do que não toleramos", disse ele.
(Por Georgina Prodhan)