MOSCOU (Reuters) - Um tribunal russo manteve nesta quinta-feira a decisão de bloquear o site da rede social LinkedIn, noticiou a agência de notícias Interfax, criando um precedente para a forma como empresas estrangeiras operam no país.
O Roskomnadzor, órgão regulador das comunicações no país, disse que o LinkedIn, que tem mais de 6 milhões de usuários registrados na Rússia, está violando a lei que exige que sites que armazenam dados pessoais de russos o façam em servidores dentro do país.
Moscou disse que a lei, criada em 2014 mas nunca antes aplicada com rigor, visa a proteger os dados pessoais dos russos. Críticos a vêem como ataque à redes sociais num país que tem controle cada vez maior da internet nos últimos anos.
O Tribunal Distrital Tagansky, em Moscou, decidiu em agosto que o site do LinkedIn deveria ser bloqueado, mas a decisão ainda não foi cumprida, pois dependia de apelação da empresa.
Representantes do LinkedIn na Rússia não responderam imediatamente a um pedido de comentários.
(Por Vladimir Soldatkin, Jack Stubbs e Anastasia Teterevleva)