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O BMO Financial Group (BMO) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, mostrando uma pequena superação no lucro por ação (LPA), mas ficando abaixo das previsões de receita. O LPA ajustado do banco foi de US$ 2,62, superando os US$ 2,50 esperados, enquanto a receita atingiu US$ 8,68 bilhões, abaixo dos US$ 8,77 bilhões previstos. Apesar da receita abaixo do esperado, as ações do Bank of Montreal subiram 0,6% nas negociações pré-mercado, refletindo o otimismo dos investidores.
Principais destaques
- O LPA ajustado do BMO superou as expectativas, atingindo US$ 2,62 contra uma previsão de US$ 2,50.
- A receita ficou abaixo do esperado, chegando a US$ 8,68 bilhões versus os US$ 8,77 bilhões previstos.
- O preço das ações aumentou 0,6% nas negociações pré-mercado.
- O crescimento do LPA e da receita acumulado no ano foi de 10% e 13%, respectivamente.
- O BMO completou metade de seu programa de recompra de ações e aumentou seu dividendo em 5%.
Desempenho da empresa
O BMO Financial Group demonstrou resiliência no segundo trimestre de 2025, com o lucro líquido ajustado subindo para US$ 2 bilhões, marcando um aumento de 1% em relação ao ano anterior. A receita do banco cresceu 9%, impulsionada pelo forte desempenho nos setores de banco comercial e soluções de tesouraria. O BMO continua liderando em fluxos de ETF e foi reconhecido como o melhor banco privado no Canadá para clientes de patrimônio ultra-alto.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 8,68 bilhões, alta de 9% em relação ao ano anterior
- Lucro por ação: US$ 2,62, acima dos US$ 2,59 do ano passado
- Lucro antes de provisões e impostos: US$ 7,8 bilhões, alta de 22%
- Retorno sobre o Patrimônio (ROE): 10,6% acumulado no ano
Resultados vs. previsões
O LPA real do BMO de US$ 2,62 superou os US$ 2,50 previstos em 4,8%, enquanto a receita ficou aproximadamente 1% abaixo das expectativas. Este desempenho misto reflete o forte crescimento dos lucros do banco, apesar dos desafios em atingir as metas de receita.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, as ações do BMO registraram um aumento de 0,6% nas negociações pré-mercado, atingindo US$ 105,44. Este movimento aproxima a ação de sua máxima de 52 semanas de US$ 106, indicando um sentimento positivo dos investidores apesar da receita abaixo do esperado.
Perspectivas e orientações
O BMO mantém-se cautelosamente otimista quanto à recuperação econômica, com metas de médio prazo que incluem um retorno sobre o patrimônio de 15%. O banco prevê margens de juros líquidas estáveis e uma modesta melhoria no crescimento de empréstimos na segunda metade de 2025. O BMO também está focado na otimização de seu balanço e mix de depósitos.
Comentários executivos
O CEO Daryl White enfatizou a importância de reconstruir o retorno sobre o patrimônio, afirmando: "Reconstruir o retorno sobre o patrimônio é nossa prioridade número um." O Diretor de Riscos Piyush Agarwal destacou os robustos índices de capital do banco e os relacionamentos saudáveis com clientes.
Riscos e desafios
- O aumento do desemprego no Canadá pode impactar o desempenho dos empréstimos.
- Incertezas comerciais podem afetar o sentimento empresarial e o crescimento.
- Um ambiente macroeconômico em desaceleração representa um risco para a estabilidade financeira.
- A competição no setor bancário permanece intensa, particularmente no segmento de banco comercial.
- Mudanças regulatórias podem impactar estratégias operacionais e lucratividade.
Perguntas e respostas
Analistas questionaram sobre as perspectivas de crescimento de empréstimos do BMO nos EUA e o impacto de tarifas nas provisões de crédito. O banco abordou sua estratégia de alocação de capital e esforços para otimizar depósitos, refletindo um foco no gerenciamento de riscos e incertezas no atual clima econômico.
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