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O Grupo Supervielle divulgou seus resultados do 2º tri de 2025, revelando uma significativa queda abaixo das previsões de lucro por ação (LPA), o que levou a uma notável queda no preço de suas ações. A empresa registrou um LPA de US$ 0,1175, ficando 57,23% abaixo dos US$ 0,2747 esperados. Este resultado, juntamente com um desempenho financeiro misto, fez com que a ação caísse 8,93% nas negociações regulares, fechando em US$ 10,35.
Principais destaques
- O LPA do Grupo Supervielle ficou 57,23% abaixo das expectativas.
- O preço das ações caiu 8,93% após o anúncio dos resultados.
- O lucro líquido aumentou 62% sequencialmente, mostrando algum impulso positivo.
- O crescimento de empréstimos foi forte, com um aumento de 14% sequencialmente.
- A empresa prevê crescimento econômico e expansão de crédito após as eleições.
Desempenho da empresa
Os resultados do 2º tri de 2025 do Grupo Supervielle mostraram métricas de desempenho mistas. Enquanto o lucro líquido aumentou 62% sequencialmente, impulsionado por melhores operações financeiras, o LPA da empresa ficou significativamente abaixo das previsões. A carteira de empréstimos do grupo bancário expandiu-se impressionantemente em 14% sequencialmente e 71% ano a ano, indicando uma robusta demanda por crédito. No entanto, o aumento nas provisões para perdas com empréstimos em 32% destacou riscos potenciais na qualidade dos ativos.
Destaques financeiros
- Lucro líquido: 13,6 bilhões de pesos, alta de 62% sequencialmente.
- LPA: US$ 0,1175, uma queda de 57,23% em relação aos US$ 0,2747 previstos.
- ROE: 6%.
- Receita financeira líquida aumentou 10%.
- Receita líquida de tarifas diminuiu 13%.
- Despesas aumentaram 4%.
- Provisões para perdas com empréstimos aumentaram 32%.
Resultados vs. previsões
O LPA do Grupo Supervielle de US$ 0,1175 ficou significativamente abaixo da previsão de US$ 0,2747, marcando uma surpresa negativa de 57,23%. Esta queda representa um desvio substancial das expectativas e contrasta com os trimestres anteriores da empresa, onde os resultados estavam mais alinhados com as previsões.
Reação do mercado
Após o anúncio dos resultados, o preço das ações do Grupo Supervielle caiu 8,93%, fechando em US$ 10,35. A queda das ações reflete a decepção dos investidores com os resultados abaixo do esperado, apesar de algumas métricas operacionais positivas. O preço atual está significativamente abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 19,75, indicando um período desafiador para a ação.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, o Grupo Supervielle espera um crescimento real de empréstimos de 40-50% em 2025, com crescimento de depósitos projetado em 20-30%. A empresa prevê que seu índice de inadimplência se estabilize entre 3-3,5% e visa melhorar seu ROE para 15-20% até 2026. Essas projeções sugerem um foco no fortalecimento da estabilidade financeira e crescimento após as eleições.
Comentários executivos
- "Esperamos que o crescimento econômico e a expansão do crédito sejam retomados após as eleições de outubro", afirmou Patricio Supervielle, Presidente e CEO, destacando o otimismo sobre o ambiente macroeconômico.
- Mariano Viglia, CFO, observou: "O banco central e o governo estão priorizando o controle da volatilidade da taxa de câmbio", indicando um foco na estabilização dos mercados financeiros.
- Diego Pizzoli, CEO da Invertir Online, expressou confiança, dizendo: "Estamos otimistas sobre as futuras transações e volumes".
Riscos e desafios
- O aumento das provisões para perdas com empréstimos pode impactar a rentabilidade se as condições econômicas piorarem.
- Alta inflação e potencial volatilidade nas taxas de juros podem afetar os custos de empréstimos.
- A incerteza política em torno das próximas eleições pode influenciar as condições de mercado.
- A competição de instituições financeiras internacionais pode pressionar a participação de mercado.
- A normalização da qualidade dos ativos continua sendo um desafio para manter a saúde financeira.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a normalização da qualidade dos ativos e a natureza temporária das altas taxas de juros. Os executivos abordaram preocupações sobre o potencial impacto das eleições no setor bancário e delinearam estratégias para gerenciar o crescimento da inadimplência, fornecendo insights sobre a abordagem de gestão de riscos da empresa.
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